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Procurador compara devolução da mala da JBS ao caso Caixego-Iris

"Déjà-vu: deputado devolveu a mala com os R$500 mil da propina do Friboi. Lembrou outro caso goiano. A "devolução" dos R$5 mi no Caso Caixego",  escreveu o procurador da República, que atua em Goiás, Helio Telho; no famoso caso Caixego, em 1998, Iris Rezende e seu irmão Otoniel Machado se tiveram os nomes envolvidos no saque R$ 10 milhões do banco que estava em processo de liquidação; o Ministério Público diz que metade do valor foi usado na campanha de Iris ao governo naquele ano; posteriormente R$ 5 milhões foram devolvidos, mas ficou provado que o dinheiro foi fruto de empréstimo no BNDES, por meio da empresa Allstom

"Déjà-vu: deputado devolveu a mala com os R$500 mil da propina do Friboi. Lembrou outro caso goiano. A "devolução" dos R$5 mi no Caso Caixego",  escreveu o procurador da República, que atua em Goiás, Helio Telho; no famoso caso Caixego, em 1998, Iris Rezende e seu irmão Otoniel Machado se tiveram os nomes envolvidos no saque R$ 10 milhões do banco que estava em processo de liquidação; o Ministério Público diz que metade do valor foi usado na campanha de Iris ao governo naquele ano; posteriormente R$ 5 milhões foram devolvidos, mas ficou provado que o dinheiro foi fruto de empréstimo no BNDES, por meio da empresa Allstom (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - O procurador da República, Helio Telho, que atua em Goiás comparou a devolução da mala dos R$ 500 mil pagos pela JBS ao deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) ao famoso episódio do caso Caixego, que estourou em Goiás no final dos anos 1990 e envolveu Iris Rezende e seu irmão Otoniel Machado.

"Déjà-vu: deputado devolveu a mala com os R$500 mil da propina do Friboi. Lembrou outro caso goiano. A "devolução" dos R$5 mi no Caso Caixego", escreveu Telho no Twitter. A mala devolvida por Loures tinha R$ 465 mil, vale registrar.

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O caso Caixego remete ao governo do PMDB em Goiás e ao processo de liquidação do banco estadual Caixego, que estava em processo de liquidação. Consta que R$ 10 milhões foram sacados do banco e metade desse valor teria sido usado na campanha de Iris Rezende ao governo, que enfrentava Marconi Perillo. 

Os R$ 5 milhões desviados da Caixego e, segundo o Ministério Público, utilizados na campanha de Iris Rezende em 1998, acabaram misteriosamente sendo devolvidos ao Estado e permitiram, na sequência, que os bens bloqueados do médico Otoniel Machado (irmão de Iris) – um dos principais acusados no escândalo – fossem liberados. O dinheiro foi repentinamente depositado em uma conta da própria Caixego, em processo de liquidação, no ano 2000.

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O Ministério Público rastreou a devolução e descobriu que os R$ 5 milhões saíram dos cofres do BNDES, na forma de empréstimo, para uma conta bancária da empresa Allstom do Brasil Ltda., que manteve contrato de fornecimento de equipamentos de geração de energia elétrica com o Governo de Goiás na primeira gestão de Iris (1983-1987). Da Allstom, o dinheiro foi para uma conta da metalúrgica mineira Indústria Ferroviária Nacional, antes de chegar à conta do doleiro Joaquim Elias de Andrade, de onde saiu para a Caixego.

 

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