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Produção de energia eólica no Piauí já supera o consumo no estado

Os ventos que sopram no Piauí, principalmente no semiárido, estão entre os mais adequados do mundo para a geração de energia eólica, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), que reconhece o estado como o quarto maior produtor do País de energia eólica com 1.085 MW; segundo o governo, as usinas no Piauí totalizam R$ 6,5 bilhões em investimentos e as próximas a serem inauguradas, R$ 6,2 bilhões; também há uma em estudo, na qual está previsto um aporte de R$ 24 bilhões, e geração de 4 GW; o estado também se prepara alavancar na geração de energia a solar; “Nós temos uma característica de ventos fortes e mais constantes à noite e o que não falta é sol durante o dia, o ano todo”, diz o governador Wellington Dias

Os ventos que sopram no Piauí, principalmente no semiárido, estão entre os mais adequados do mundo para a geração de energia eólica, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), que reconhece o estado como o quarto maior produtor do País de energia eólica com 1.085 MW; segundo o governo, as usinas no Piauí totalizam R$ 6,5 bilhões em investimentos e as próximas a serem inauguradas, R$ 6,2 bilhões; também há uma em estudo, na qual está previsto um aporte de R$ 24 bilhões, e geração de 4 GW; o estado também se prepara alavancar na geração de energia a solar; “Nós temos uma característica de ventos fortes e mais constantes à noite e o que não falta é sol durante o dia, o ano todo”, diz o governador Wellington Dias (Foto: Leonardo Lucena)
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Piauí 247- Os ventos que sopram no Piauí, principalmente no semiárido, estão entre os mais adequados do mundo para a geração de energia eólica, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A instituição reconhece o estado como o quarto maior produtor do País de energia eólica com 1.085 MW, gera energia bem acima do seu consumo mensal de 876 MW, pelos 3,2 milhões de habitantes. Atualmente, existem no Piauí 36 parques eólicos em funcionamento, e outros 27 estão em construção. De acordo com o governo, as usinas no estado - Delta 1, Padra do Sal, Araripe I, Araripe II, Araripe III e Chapada do Piauí - totalizam R$ 6,5 bilhões em investimentos e, juntas, somam 1.085 MW.

As próximas usinas a serem inauguradas - Caldeirão Grande I e II, Delta do Parnaíba II, Ventos São Vicente e Lagoa do Barro - somam R$ 6,2 bilhões e 1.074 MW. Também há uma usina em estudo (Serra da Ibiapaba), na qual estão previstos R$ 24 bilhões em investimentos e geração de 4 GW.

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A qualidade e a constância do vento são fundamentais para o sucesso do negócio, avalia Mário Araripe, presidente da Casa dos Ventos, a maior investidora no Piauí no ramo, já tendo injetado no Estado R$ 7,2 bilhões desde 2008. “Principalmente na região do semiárido (onde estão a maioria das usinas), os ventos localizados a 120 metros do solo são constantes. Além disso, há muito espaço para a instalação de torres, diferentes do que ocorre no litoral do Estado”, diz ele.

O mais recente parque eólico do estado foi inaugurado em junho deste ano, o Complexo Eólico Araripe III, nas cidades de Simões e Marcolândia e Araripina, divisa do Piauí com Pernambuco. Segundo o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Luís Coelho, o complexo eólico (que inclui o Araripe I e Araripe II) é o maior do Nordeste. O investimento é de R$ 1,8 bilhão. Só em arrendamento de propriedades, a empresa aplicou R$ 20 milhões.

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Além da implantação dos parques em Ventos do Araripe III, a Casa dos Ventos foi responsável pela construção de uma linha de transmissão de 35 quilômetros para conectá-los ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Entre outras empresas de energia eólica instaladas no Piauí, estão a ControlBrasil, Chesf e Casa Brasil.

Produtividade acima da média

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Beneficiando-se da qualidade do vento, a produtividade das usinas instaladas no Piauí é superior à média do setor. O diretor executivo da Casa dos Ventos, Clécio Eloy, afirma que, “enquanto em outros locais você tem meses com FCL (produtividade) de 20% e meses com FCL de 70 a 80%, aqui no Piauí é sempre de 50% a 70%”.

Isso fez com que, no dia 7 de junho de 2017, o fator de capacidade líquido (FCL) do Piauí alcançasse a marca recorde de 83%, uma produtividade considerada espetacular.

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O secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Luís Coelho, explica que a atração de usinas de energia limpa para o Piauí é boa porque, além de movimentar a economia local, com geração de emprego e impacto no desenvolvimento da região, torna o estado contribuinte com a preservação do meio ambiente. 

Luís Coelho lembra que a procura de novas empresas não para. “Todo dia, um novo parque é inaugurado. No Piauí tem um parque entrando no sistema e outro se iniciando”, enfatiza.

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Para manter a ideia das empresas de se instalar no Piauí, o Governo criou o Programa Piauiense de Produção de Energia Limpa (Propidel), que prevê a adoção de tratamento tributário diferenciado para as empresas que fabricarem equipamentos e insumos destinados à geração de energia eólica e solar. A Secretaria de Mineração é a responsável por administrar o programa.

Energia Solar 

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Além do potencial em energia eólica, o estado prepara-se para a solar. “Nós temos uma característica de ventos fortes e mais constantes à noite e o que não falta é sol durante o dia, o ano todo”, explica o governador Wellington Dias.

Ainda em 2017, será inaugurada a usina Sertão I/Sobral I, no município de João Costa, semiárido piauiense. O complexo da empresa GPG/Gransolar tem investimentos de R$ 360 milhões e capacidade de produzir 60 MW de energia.

 Também até o final do ano, outra empresa, a Enel Green Power Brasil, deve inaugurar a usina Nova Olinda, nos municípios de Ribeira do Piauí, São João e Brejo do Piauí, com uma capacidade de produção de 210 MW e investimentos de R$ 1,2 bilhão.

Enquanto isso, há projetos prontos para 8 novas usinas de energia solar, faltando apenas o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). São empresas envolvidas a Fotowavio, Renobrax Energia, Brite, Bartolomeu, Renovax Energia, Gransolar, Vensobras, Enel Green Power e Celeo Redes. Ao todo, a capacidade de produção nessas oito usinas será de 1.420 MW.

 

 

 

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