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Produção industrial cai no Brasil e cresce em Goiás

Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta sexta-feira (6) pelo IBGE mostra redução de 0,3 ponto percentual na indústria nacional na passagem de março para abril; na contramão dessa queda, no Estado de Goiás a atividade registrou avanço de 4,1%, o segundo maior crescimento entre os 14 locais pesquisados, atrás apenas do Espírito Santo (4,7%); no trimestre, a produção industrial goiana evoluiu 10,1%

Produção industrial cai no Brasil e cresce em Goiás (Foto: Oliver Bunic)
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Agência Brasil - A queda de 0,3% no ritmo da produção industrial nacional na passagem de março para abril, série com ajuste sazonal, reflete redução no ritmo da atividade da indústria em sete dos 14 locais envolvidos na Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (PIM/PF Regional), divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Exerceram influências mais significativas na queda da atividade da indústria, o Rio de Janeiro, onde a produção chegou a cair 4,2%, e o Rio Grande do Sul, onde a queda foi 3,0%.

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Os dois estados apresentaram a segunda taxa negativa consecutiva, com o Rio de Janeiro acumulando no período queda de 5,2%, e o Rio Grande do Sul, de 6,4%. Também registraram quedas intensas e superiores à média nacional de 0,3%, Minas Gerais e Pernambuco (ambos com menos 1,8%), Santa Catarina (-1,6%), o Amazonas (-1,6%) e o Paraná (-0,4%).

Por outro lado, o Espírito Santo (4,7%) e Goiás (4,1%) registraram as maiores expansões nesse mês, com o primeiro acumulando ganho de 7,3% em dois meses de taxas positivas consecutivas, e o segundo avançando 10,1% nos três últimos meses. São Paulo (1,7%), a Bahia (0,9%), o Pará (0,8%), Ceará (0,6%) e a Região Nordeste (0,6%) também tiveram crescimento da produção em abril de 2014.

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Já o recuo de 5,8% da produção na comparação mês/igual mês do ano anterior, reflete resultados negativos em 11 dos 15 locais pesquisados, com a queda mais intensa ocorrendo no Paraná, onde a produção industrial caiu 11,8% em relação a maio do ano passado. Em seguida vêm o Rio Grande do Sul (-10,3%) e São Paulo (-8,3%).

No Paraná, a queda na produção teve forte pressão dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), produtos alimentícios e máquinas e equipamentos (tratores agrícolas e máquinas para colheita, principalmente); no Rio Grande do Sul influenciaram outros produtos químicos (etileno não-saturado, propeno não-saturado, polipropileno e polietileno linear), produtos do fumo, couros, artigos para viagem e calçados (calçados de couro feminino), máquinas e equipamentos, e bebidas. Em São Paulo veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, autopeças e automóveis) e máquinas e equipamentos.

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Por outro lado, o Pará (36,3%) e Mato Grosso (11,6%) tiveram os avanços mais acentuados nesse mês, impulsionados, no caso do Pará, especialmente pelo comportamento positivo dos setores extrativos (minérios de ferro em bruto) e, em Mato Grosso, por produtos alimentícios.

No indicador acumulado para os quatro primeiros meses de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou oito dos 15 locais pesquisados, com cinco recuando com intensidade superior à da média de menos 1,2% para o total da indústria: São Paulo (-4,6%), Espírito Santo (-4,1%), Rio de Janeiro (-3,1%), Bahia (-1,6%) e Goiás (-1,4%). Os demais resultados negativos foram do Paraná (-1,1%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Ceará (-0,3%).

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