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Produtores nacionais atacam terrorismo da Sky

Num manifesto enviado presidente Dilma, artistas criticam campanha da TV por assinatura da Globo, que previa o fim da liberdade no Brasil; tudo por conta de uma lei que exige trs horas semanais de programao nacional; Globo pretendia cobrir a exigncia com futebol e outros esportes

Produtores nacionais atacam terrorismo da Sky (Foto: Reprodução)
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Leonardo Attuch _247 – Sou assinante da Sky e tenho três filhos. Todos assistem à programação da televisão por assinatura e cada um tem seu gosto particular. Há quem goste de esportes, de seriados como The Big Bang Theory ou de programas adolescentes, como Drake & Josh. Sim, as séries americanas são populares porque são bem produzidas. Mas nada me incomodou tanto na televisão brasileira recentemente como a campanha publicitária exibida na Sky nas últimas semanas. Escalados pela Globo, atletas e artistas disseminavam o pânico, numa campanha terrorista. Segundo a peça, o governo estaria disposto a acabar com a liberdade de escolha na televisão nacional. Meus filhos me perguntavam: “Já viu isso?”. E eu não dava tanta atenção. Soube, agora, que o motivo da discórdia é uma lei que obriga as televisões por assinatura a exibir três horas e meia por semana de programação nacional. Um estímulo necessário para que o Brasil desenvolva uma indústria cultural, com bons atores, roteiristas e produtores, como existe nos Estados Unidos. Nada demais, portanto. Ciente do manifesto, perguntei aos meus filhos o que sentiram com a campanha. “Medo de que proíbam meus programas preferidos”. Bom, agora todos sabem que se tratava apenas de uma manobra da Globo. Malandragem pura. E o manifesto pela produção nacional acaba de ganhar novas adesões. O Brasil 247 apoia a causa. Só não cancelaremos a assinatura da Sky porque, infelizmente, não existe concorrência no mercado de televisão por assinatura em várias regiões do País.

Assista ao vídeo da campanha terrorista exibida pela Sky, estrelada por atletas como Giba e Gustavo, da seleção brasileira de vôlei:

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E leia, abaixo, a carta enviada à presidente Dilma:

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Atendendo apenas aos seus próprios interesses e aos interesses de produtoras de conteúdos audiovisuais estrangeiras que monopolizam as programações dos canais oferecidos aos seus assinantes, a SKY lançou e está massivamente divulgando junto aos seus assinantes e ao público em geral uma sórdida e caluniosa campanha contra a Lei 12.485/2011, que cria o SeaC – Serviço de Acesso Condicionado.

Em consonância com legislações semelhantes já em vigor e/ou que estão sendo atualmente aprovada em dezenas de países do mundo inteiro, a nova lei estabelece novas normas para o funcionamento dos serviços de TV por assinatura no Brasil, dentre as quais a obrigatoriedade da veiculação dentro da grade de programação dos canais de conteúdo qualificado presentes nos “pacotes” oferecidos aos seus assinantes pelas empresas prestadoras de serviços de apenas um mínimo de 3 horas e 30 minutos semanais de conteúdo audiovisual brasileiro, realizado por produtoras independentes.

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Colocada como eixo principal da campanha contrária desenvolvida pela Sky contra a Lei 12.485, a obrigatoriedade da veiculação de produções audiovisuais brasileiras, realizadas por produtoras independentes, ao contrário do que equivocada e mentirosamente afirma a Sky, em nada fere a legítima e democrática liberdade de escolha de programação dos assinantes de serviços de TV por Assinatura, já que promoverá apenas a ampliação dos conteúdos e programas oferecidos atualmente, garantindo espaço à veiculação de conteúdos e programas produzidos no Brasil e, certamente contribuirá para poupar os milhões de assinantes de se verem submetidos a programações recheadas de reexibições de produções estrangeiras.

Também repudiamos e afirmamos serem mentirosas as afirmações da Sky que afirmam que a nova lei promoverá uma “intervenção excessiva” do estado em serviços operados por empresas privadas, já que entendemos que além das legislações sobre o setor estarem sendo atualizada em dezenas de países do mundo, a quota mínima prevista (de 3 horas e 30 minutos semanais) na nova legislação brasileira ainda deixa muito a desejar, já que está muito aquém das reais necessidades, da capacidade, da potencialidade de desenvolvimento econômico do setor audiovisual brasileiro, que lembramos, é fundamental para a defesa da soberania nacional e afirmação das nossas identidades e das diversidades culturais, num contexto mundial a cada dia mais globalizado e homogeneizado.

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Fruto de uma luta capitaneada durante anos pelo CBC / Congresso Brasileiro de Cinema com o apoio de praticamente todas as entidades e empresas do setor audiovisual brasileiro, a Lei 12.485 foi aprovada por ampla maioria pelo Congresso Nacional, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e sua regulamentação está atualmente sendo colocada em consultas públicas promovidas pela ANCINE – Agência Nacional de Cinema e pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações.

Repudiamos veementemente também a tentativa da Sky de antecipada e liminarmente desqualificar a qualidade dos conteúdos audiovisuais produzidos por empresas brasileiras, registrando que como é de conhecimento público o cinema e inúmeros produtos televisos produzidos no Brasil sempre foram e continuam sendo admirados em todo o mundo, como demonstra claramente as milhares de premiações conquistadas em festivais e o expressivo número de produções exportadas por empresas brasileiras e veiculadas em TVs de vários países por todo o mundo.

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Quanto à ameaça velada da Sky de que a nova Lei acarretará um aumento dos custos aos seus assinantes, registramos que todos os estudos realizados por especialistas do setor apontam que, ao contrário do afirmado, a entrada das empresas de telefonia neste mercado, além de ampliar o número de operadoras e a concorrência, acarretará num vertiginoso crescimento do número de assinantes de serviços de TV por Assinatura no Brasil, resultando na redução valores pagos pelos brasileiros, valores estes que atualmente são considerados como um dos mais caros e restritivos do mundo. Esperando-se ainda que a ampliação da oferta e da competitividade no setor resulte na melhoria dos serviços prestados e na diminuição no número de reclamações dos consumidores sobre a má qualidade dos serviços atualmente prestados.

Assim, por entendermos que a Lei 12.485 atende plenamente aos interesses nacionais de promover o desenvolvimento e fortalecimento da indústria audiovisual brasileira, resultando na ampliação da produção, na geração de milhares de empregos, na valorização das identidades e diversidades culturais brasileiras, e a ainda no acesso do público aos bens culturais nacionais é que o CBC / Congresso Brasileiro de Cinema, as entidades e pessoas abaixo assinadas, lançam este MANIFESTO AO POVO BRASILEIRO EM REPÚDIO A SKY.

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Em defesa do cinema e do audiovisual brasileiro!

Em defesa das identidades e diversidades culturais brasileiras!

Em defesa a liberdade de escolha e de expressão!

Em defesa do Brasil e da Soberania Nacional!

Participe e manifeste-se nas consultas públicas.

Subscreva, apoie e participe desta mobilização.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N21427

DEMONSTRE SUA INDIGNAÇÃO, SEU AMOR PELO BRASIL e SEU RESPEITO À CULTURA BRASILEIRA!

DIGA SIM AO CINEMA E AO AUDIOVISUAL BRASILEIRO!

E SE VOCÊ É UM ASSINANTE DA SKY, USE TAMBÉM SEU TELEFONE E CANCELE AGORA MESMO SUA ASSINATURA DA SKY!

CBC/ CONGRESSO BRASILEIRO DE CINEMA

 

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