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Professores em greve fecham Avenida Paulista

Professores da rede pública de ensino do estado de São Paulo decidiram, em assembleia, manter a greve iniciada na última sexta-feira; segundo a Polícia Militar, reunião teve participação de cerca de 4 mil pessoas; categoria reivindica reposição salarial de 36,74%, mas Secretaria Estadual da Educação oferece reajuste de 8,1%

Professores em greve fecham Avenida Paulista (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
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Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Os professores da rede pública de ensino do estado de São Paulo, decidiram, em assembleia, hoje (26), manter a greve iniciada na última sexta-feira (19). A reunião dos professores, segundo a Polícia Militar, teve participação de cerca de 4 mil pessoas. Elas ocuparam o vão livre do Museu de Arte de São Paulo e bloquearam o trânsito na Avenida Paulista, a mais importante da cidade. Depois, seguiram em passeata até a Secretaria de Estado da Educação, na Praça da República.

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A categoria reivindica reposição salarial de 36,74%. A secretaria oferece reajuste de 8,1%. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, o aumento proposto pelo governo significa, na prática, reajuste de 2%, após desconto da inflação.

"Na reunião de ontem com os dirigentes da Secretaria da Educação não nos foi apresentada nenhuma proposta concreta. A resposta é a continuidade da greve", disse a presidenta do sindicato, Maria Isabel Noronha.

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Ela diz que cerca de 40% dos professores do estado aderiram a paralisação. A secretaria, no entanto, divulgou nota informando que as escolas apontam que o registro de faltas teve aumento de 2,3% do total de docentes, em relação à média diária de ausências, que é aproximadamente 5%.

"Vale ressaltar que, se aprovado pela Assembleia Legislativa, o acréscimo de 8,1% apresentado na semana passada, a política salarial elevará em 45,1% os ganhos da categoria entre 2011 e 2014", disse, em nota, a Secretaria da Educação, após reunião ontem com representantes dos professores.

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Além do reajuste, os professores reivindicam o cumprimento da lei que determina que um terço da jornada de trabalho seja destinada a atividades de formação e preparação de aulas e a extensão dos direitos da categoria aos contratados temporariamente. A Secretaria da Educação diz que cumpre a exigência de liberar os professores para as atividades extraclasse.

Edição : Beto Coura

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