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Programa na TV 247 relata desafios das ocupações em São Paulo

O programa Por que Feminista?, apresentado por Isa Penna, abordou nesta quarta-feira (2) a resistência e os desafios de movimentos de moradia no centro de São Paulo, depois da tragédia com o desabamento do prédio Wilton Paes de Barros, no Largo do Paissandu; participaram do programa representantes da Ocupação do Ouvidor, que fica na Sé, que criticaram a criminalização dessas pessoas e denunciaram as negligências por parte do Estado; “Essas pessoas estariam na calçada da rua se não existissem as ocupações"; assista

O programa Por que Feminista?, apresentado por Isa Penna, abordou nesta quarta-feira (2) a resistência e os desafios de movimentos de moradia no centro de São Paulo, depois da tragédia com o desabamento do prédio Wilton Paes de Barros, no Largo do Paissandu; participaram do programa representantes da Ocupação do Ouvidor, que fica na Sé, que criticaram a criminalização dessas pessoas e denunciaram as negligências por parte do Estado; “Essas pessoas estariam na calçada da rua se não existissem as ocupações"; assista (Foto: Lais Gouveia)
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TV 247 - O programa 'Por que Feminista?', apresentado por Isa Penna, abordou nesta quarta-feira (2) a resistência de movimentos de moradia em São Paulo, depois da tragédia que atingiu as famílias que moravam no prédio Wilton Paes de Barros, localizado no Largo do Paissandu, que desabou depois de um incêndio e deixou 30 pessoas desaparecidas e 166 famílias desabrigadas.

Alexa Gomes e Carlinhos de Moraes residem na Ocupação do Ouvidor, um prédio abandonado, localizado na Sé, onde artistas se reuniram há quatro anos para dar uma nova vida ao local e fundar um centro cultural. No total, 100 moradores vivem no edifício da Rua do Ouvidor.

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Alexa explica que existem diversas ocupações no centro, coordenadas por diferentes movimentos sociais, com regras e funcionamentos distintos, mas todas possuem o mesmo objetivo: a luta pelo direito à moradia.

Ela relata qual é o perfil das pessoas que ocupavam o edifício Wilton Paes de Barros: “ali residiam muitas pessoas da periferia que não tinham acesso ao centro, famílias inteiras vindo do Nordeste, além de muitos refugiados, principalmente africanos. Eles buscavam ali uma moradia digna, uma vida melhor, mas infelizmente entram no ciclo esquecimento e foram marginalizados”.

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“As pessoas olham para a ocupação e pensam que ali vive um bando de drogados e não querem enxergar a realidade”, lamenta.

Carlinhos de Moraes classifica o movimento de moradia como uma questão humanitária. “Vivem nessas ocupações seres humanos que não podem custear um apartamento no centro de São Paulo e não conseguem arcar com suas despesas. Antes de fazer um julgamento sobre essas pessoas é preciso entender o que são pessoas”, explica.

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O representante da Ocupação do Ouvidor ressalta que é preciso entender a vulnerabilidade socioeconômica no contexto da luta pela moradia. “Essas pessoas estariam na calçada da rua se não existissem as ocupações e o ex-prefeito João Doria criminaliza essa população como facção criminosa, quando, na verdade, são vidas humanas que se perderam por falta de cuidados, manutenção e a presença do Estado atuando nessa ocupação”, denuncia Carlinhos.

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