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Programa nacional do PSB bate forte em Dilma

Programa partidário que o PSB levou ao ar nesta noite em cadeia nacional bate forte em cima do governo da presidente Dilma Rousseff (PT); com o mote de que é possível avançar mais, propaganda socialista cita os avanços conseguidos nos últimos anos, mas enfatiza que muito mais pode ser feito; embora evite citar explicitamente Dilma ou o PT, programa faz série de críticas ao Governo Federal, além de mostrar os avanços em diversos setores, como educação, nos estados e municípios administrados pela legenda; assista

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PE247 - O programa partidário que o PSB levou ao ar nesta noite em cadeia nacional bate forte em cima do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Utilizando o mote de que é possível avançar mais, o guia socialista cita os avanços conseguidos nos últimos anos mas enfatiza que muito mais pode ser feito, muito embora evite citar explicitamente Dilma ou o PT.

Estrelado pelo governador de Pernambuco e potencial candidato à Presidência da República em 2014, o guia é aberto lembrando a redemocratização do País. Nesta primeira parte são citados nominalmente lideranças das mais variadas correntes políticas que estiveram envolvidas nesta luta como Leonel Brizola, Eduardo Suplicy, Tancredo Neves, Miguel Arraes, Dante de Oliveira, Ulisses Guimarães e até mesmo nomes que hoje encontram-se no campo da oposição como, Fernando Henrique Cardoso e o já falecido ex-governador de São Paulo, Mário Covas, ambos fundadores do PSDB.

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A entrada de Campos em cena é marcada pela fala sobre os avanços registrados no País após a redemocratização. “O Brasil mudou muito nos últimos 30 anos. Conseguimos o direito de eleger nossos governantes  e construímos uma democracia sólida. Elegemos um intelectual, um operário, filho do povo e a primeira mulher presidente da República. Retiramos  juntos mais de 20 milhões de brasileiros da miséria absoluta. Todas estas mudanças só foram possíveis porque tivemos como alicerce um amplo pacto social e político. Uma união de forças que o País exigiu toda vez que precisou passar para um novo patamar histórico”.

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E é isso que precisa acontecer agora. Um pacto em torno de ideias e compromissos com o novo Brasil. Avançamos, mas deixamos de fazer mudanças fundamentais. Temos um estado antigo, quer seja na esfera federal, estadual ou municipal. Ainda traz as marcas do atraso e do elitismo. Um estado que pouco tem avançado como provedor de serviços de qualidade e como agente de desenvolvimento”.

A partir daí o “namoro” com o Governo Federal acaba. A fala de que “ou avançamos agora ou corremos o risco de regredir nas conquistas do nosso povo”,  serve como uma espécie de abertura para “dar um passo adiante e nós, do PSB,  vamos dar este passo junto com o Brasil. Neste momento, o guia deixa Eduardo de lado para entrar nas críticas. A primeira delas diz que o Brasil é o país do pré-sal, mas gasta US$ 3 bilhões anuais importando gasolina.  Em seguida fala da deficiência de infraestrutura para estocar e transportar a produção agrícola e industrial brasileira. No momento em que cita que 20 milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza, o locutor ressalta que a miséria ainda está presente em todas as regiões do País e que o século XXI ainda não chegou em muitos locais.

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Ao dizer que “temos um País que nos estimula e dentro dele um País que nos pede para fazer mais”, Eduardo Campos aparece dizendo que estados e municípios também tem sua parcela de responsabilidade em melhorar a vida da população mas que os recuros disponíveis para isso estão concentrados nas mãos da União.  “Ainda assim estados e municípios estão investindo mais que a União em setores como a saúde e a educação”, diz o presidente do PSB.  A crítica traz implícita a defesa do discurso utilizado por Campos de que é preciso uma revisão no pacto federativo, de forma a desconcentrar os recursos disponíveis.  Em seguida, o governador aparece dizendo que esta situação não pode ser vista como uma queda de braço entre a União, estados e municípios, pois “o País é um só e o povo é um só. E a responsabilidade é de todos”.

Em seguida, o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg,  aparece discorrendo sobre avanços na legislação trabalhista, utilizando a PEC das Domésticas como exemplo. O deputado Beto Albuquerque (RS),  líder da legenda na Câmara e um dos principais interlocutores de Campos  no Congresso,  cita os avanços na área de educação nas cidades e estados administrados pelo PSB. Neste momento sobram elogios até para o Ceará,  onde o governador Cid Gomes é contrário a uma candidatura presidencial por parte da legenda.

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O vídeo também traz a informação sobre o desempenho do partido nas últimas eleições ao mostrar que a legenda foi a que mais cresceu nas últimas eleições. Em um novo corte para Eduardo Campos, este aparece dizendo que a legenda é “herdeira dos ideais da esquerda democrática” e que “aposta na democracia e no diálogo”. Em seguida, uma nova crítica velada à gestão petista. “Porque quem governa tem que saber decidir., mas não pode nunca ser o dono da verdade. Somos um partido que defende as suas alianças, mas seremos sempre um aliado participante, propositivo, crítico quando a crítica é necessária. Mudanças fundamentais continuam sendo adiadas hoje como sempre foram no passado. A reforma fiscal, a revisão do pacto federativo, a reforma politica. Para avançar não temos outra escolha. É preciso contrariar os interesses da velha politica, que está instalada na maquina pública. Cargo público tem que ser ocupado por quem tem capacidade, mérito, sobretudo espirito de liderança. E não por um incompetente que é nomeado só porque tem um padrinho político forte”, diz.

O vídeo é finalizado com a fala de que “este não é o momento de se montra palanques, mas hora de se montar canteiro de obras, de recuperar a força e confiança da nossa economia. É a hora de ouvir a sociedade, de dialogar muito, de acolher ideias e propostas para o Brasil. É hora de fazer o Brasil crescer e, juntos, ganharmos 2013”.

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Resta saber como o discurso utilizado pelo PSB ao longo de 10 minutos de vídeo será recebido pelo eleitorado, em especial o localizado fora do Nordeste, onde Campos detém o seu maior capital político. Para tanto, o partido deverá realizar uma série de pesquisas para identificar a percepção do eleitor sobre o que foi levado ao ar. Já a reação do PT  e da presidente Dilma ainda são uma incógnita, mas deverão ser conhecidas nos próximos dias.

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