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Promotor diz esperar prisão de agentes públicos por Máfia da Merenda

O promotor de Justiça do município de Brodowski, Leonardo Leonel Romanelli, afirmou nesta terça (13) que a próxima fase da Operação Alba Branca, que revelou o esquema de corrupção, pagamento de propina e superfaturamento em contratos de fornecimento de merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB), deve atuar sobre os agentes públicos envolvidos no esquema; "Tenho convicção de o esquema não funcionaria sem atuação de agentes públicos", afirmou

O promotor de Justiça do município de Brodowski, Leonardo Leonel Romanelli, afirmou nesta terça (13) que a próxima fase da Operação Alba Branca, que revelou o esquema de corrupção, pagamento de propina e superfaturamento em contratos de fornecimento de merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB), deve atuar sobre os agentes públicos envolvidos no esquema; "Tenho convicção de o esquema não funcionaria sem atuação de agentes públicos", afirmou (Foto: Valter Lima)
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Rodrigo Gomes, para a RBA - O promotor de Justiça do município de Brodowski, Leonardo Leonel Romanelli, afirmou hoje (13) que a próxima fase da Operação Alba Branca, que revelou o esquema de corrupção, pagamento de propina e superfaturamento em contratos de fornecimento de merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB), deve atuar sobre os agentes públicos envolvidos no esquema. "Tenho convicção de o esquema não funcionaria sem atuação de agentes públicos", afirmou.

A terceira fase ainda não tem data para ser deflagrada. As investigações estão atualmente a cargo da Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público paulista e da Justiça Federal na cidade de Bebedouro, sem nenhuma nova operação desde março deste ano. O depoimento do promotor foi dado em oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Merenda, na Assembleia Legislativa paulista.

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Entre os agentes públicos supostamente envolvidos no esquema estão o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, o Moita, e o ex-chefe de gabinete da Secretaria da Educação, Fernando Padula. Também foram citados como beneficiários do esquema o presidente da Assembleia Legislativa paulista, Fernando Capez, os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB) e o deputado estadual Luiz Carlos Godim (SD).

Ex-assessores de Capez, Jeter Rodrigues e José Merivaldo dos Santos, também estão sob investigação.

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Durante a oitiva, a tática de desmerecer a investigação foi repetida hoje pela base do governador Alckmin na assembleia, como já ocorreu em outras reuniões. "Foi feito um serviço pífio pela procuradoria e o Ministério Público. Não investigou nada, nada, nada. A Coaf (cooperativa que articulou o esquema) nem era cooperativa, como podia dicar atuando", questionou o deputado Barros Munhoz (PSDB).

"O senhor está me culpando? Como eu poderia impedir a Coaf de agir?", questionou Romanelli. Romanelli também rechaçou acusações de ter facilitado vazamento de informações e de ter pressionado investigados a acusar deputados ou agentes públicos. "Repudio com veemência as acusações contra o Ministério Público. Tudo foi investigado e aceito pela justiça estadual. Não há jogo político", afirmou.

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Ainda hoje, os parlamentares vão ouvir também o ex-funcionário da Coaf, Aluísio Girardi, e o ex-assessor de Capez, Jeter Rodrigues. O lobista Marcel Ferreira Júlio obteve um habeas corpus e não compareceu à oitiva. Amanhã (14) estão previstos os depoimentos de Capez e o ex-assessor dele José Merivaldo dos Santos.

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