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Protesto afeta transporte de combustível em Minas

O transporte rodoviário de combustíveis produzidos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Petrobras, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi interrompido por transportadoras que reclamam da falta de demanda por serviços da petroleira, trazendo riscos ao abastecimento de Minas Gerais; a informação é do presidente do Sindicato das Empresas e Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo(Sindtanque-MG), Irani Gomes; de acordo com o sindicalista, cerca de 150 caminhões estão parados na entrada de refinaria, que tem capacidade para processar 150 mil barris de petróleo/dia e abastece grande parte do mercado mineiro; caminhões tanques são impedidos de entrar ou sair da refinaria

O transporte rodoviário de combustíveis produzidos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Petrobras, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi interrompido por transportadoras que reclamam da falta de demanda por serviços da petroleira, trazendo riscos ao abastecimento de Minas Gerais; a informação é do presidente do Sindicato das Empresas e Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo(Sindtanque-MG), Irani Gomes; de acordo com o sindicalista, cerca de 150 caminhões estão parados na entrada de refinaria, que tem capacidade para processar 150 mil barris de petróleo/dia e abastece grande parte do mercado mineiro; caminhões tanques são impedidos de entrar ou sair da refinaria (Foto: Leonardo Lucena)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O transporte rodoviário de combustíveis produzidos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Petrobras, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi interrompido na madrugada desta segunda-feira por transportadoras que reclamam da falta de demanda por serviços da petroleira, trazendo riscos ao abastecimento de Minas Gerais.

A informação é do presidente do Sindicato das Empresas e Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes.

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De acordo com o sindicalista, cerca de 150 caminhões estão parados na entrada de refinaria, que tem capacidade para processar 150 mil barris de petróleo/dia e abastece grande parte do mercado mineiro. Caminhões tanques são impedidos de entrar ou sair da refinaria.

O protesto ocorre porque, segundo Gomes, a Petrobras teria fechado acordo de transporte com mais de dez transportadoras de combustíveis, há cerca de nove meses, que investiram para atender à petroleira, mas que nunca foram demandadas.

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O sindicato argumenta que parte da demanda que antes era feita por caminhões está sendo desviada para uma ferrovia operada pela VLI, que tem a Vale como uma das acionistas, o que levou a Petrobras a nunca acionar as empresas contratadas.

Combustíveis da Regap também são transportados por duto até o terminal ferroviário, o que ameniza riscos relacionados ao abastecimento de combustíveis no Estado.

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Se a paralisação durar por cerca de 24 horas, o sindicalista acredita que comece a faltar combustíveis em alguns pontos de Minas Gerais, como postos e aeroportos.

"Enquanto não tiver uma definição, a paralisação fica por tempo indeterminado", frisou Gomes.

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Inaugurada em 1968, a Regap produz gasolina, diesel, combustível marítimo, querosone de aviação (QAV), gás liquefeito de petróleo (GLP), dentre outros derivados de petróleo. 

O sindicalista afirmou que a categoria está mobilizada para protestar contra a redução da demanda.

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Dentre as transportadoras contratadas e não demandadas, segundo Gomes, há empresas com até 200 caminhões, mas também outras com frotas menores.

"(A Petrobras) fez o contrato com as transportadoras, criou uma expectativa, os transportadores investiram, gastaram e, de repente, ela mandou o trabalho todo por ferrovia", afirmou Gomes, explicando que os contratos assinados não traziam garantias aos transportadores.

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"O pagamento só é feito se transportar."

As empresas já se reuniram nesta segunda-feira com representantes da Petrobras para discutir a questão e uma nova reunião já está agendada, de acordo com Gomes.

Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente.

 

(Por Marta Nogueira)

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