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PSB e Rede se estranham por apoio em São Paulo

A união entre o PSB e a Rede Sustentabilidade rachou em São Paulo. A questão sobre o apoio dos socialistas na reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem causado cizânias dentro do partido; enquanto o PSB defende o apoio ao tucano, membros da Rede rejeitam a ideia e afirmam que uma junção com Alckmin contraria o discurso de “construção de uma nova política” feito pelo ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos; “O PSB de São Paulo está dando uma chave de braço no seu candidato”, afirmou o porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, deputado federal Walter Feldman (PSB-SP)

A união entre o PSB e a Rede Sustentabilidade rachou em São Paulo. A questão sobre o apoio dos socialistas na reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem causado cizânias dentro do partido; enquanto o PSB defende o apoio ao tucano, membros da Rede rejeitam a ideia e afirmam que uma junção com Alckmin contraria o discurso de “construção de uma nova política” feito pelo ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos; “O PSB de São Paulo está dando uma chave de braço no seu candidato”, afirmou o porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, deputado federal Walter Feldman (PSB-SP) (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - A união entre o PSB e a Rede Sustentabilidade - partido criado pela ex-ministra Marina Silva (PSB) e que teve o registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em outubro do ano passado, rachou em São Paulo. A questão sobre o apoio dos socialistas na reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem causado cizânias dentro do partido. Enquanto o PSB defende o apoio ao tucano, membros da Rede rejeitam a ideia e afirmam que uma junção com Alckmin contraria o discurso de “construção de uma nova política” feito pelo ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos.

“O PSB de São Paulo está dando uma chave de braço no seu candidato”, afirmou o porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, deputado federal Walter Feldman (PSB-SP), nesta quarta-feira (4), para a Folha de S. Paulo. “Com essa aliança, Eduardo Campos vai voltar a se assemelhar com o senador Aécio Neves [presidenciável pelo PSDB (MG)]”, acrescentou o parlamentar, remetendo à aproximação ensaiada pelos presidenciáveis no começo do ano.

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De acordo com Feldman, se o PSB fechar com o PSDB, Marina não vai aparecer nas inserções durante a campanha eleitoral. “[Se a opção for de apoio] Marina não vai aparecer. Quer dizer que o que foi proposto de renovação política não se aplica a São Paulo? Estamos na contramão do rumo nacional”, criticou o parlamentar, acrescentando que se os socialistas e tucanos firmarem aliança, o PSB vai perder tempo na televisão. 

O coordenador da campanha de Eduardo Campos e secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, observa que a legenda socialista tende a fechar aliança com o PSDB paulista, partido tende a uma aliança com o governador tucano Geraldo Alckmin em São Paulo, apesar de defender que o "ideal" seria uma candidatura própria. Segundo ele, as discussões sobre o assunto continuam em andamento e que o posicionamento do diretório da capital paulista será levado ao congresso estadual do partido tão logo haja uma definição sobre a questão.

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O apoio do PSB ao PSDB vem sendo considerado por causa da possibilidade de os tucanos oferecerem a vice da chapa para a legenda socialista. A vaga, almejada pelo presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, também é desejada pelo PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. Ambas as siglas são consideradas pelo PSDB, que espera uma definição entre Marina e Campos antes de bater o martelo e formar a chapa. O PSB e o PSD possuem um tempo equivalente na televisão.

A aliança de Campos com Marina já fez com que o presidenciável mudasse os planos mais de uma vez. Em Minas Gerais, Estado considerado como reduto eleitoral de Aécio Neves, o PSB já havia firmado apoio para o PSDB, em troca do apoio tucano nas eleições pernambucanas. A pressão de Marina, entretanto, fez com que os socialistas sinalizassem uma quebra no acordo com o PSDB e estudassem a possibilidade de lançamento do deputado federal Júlio Delgado para o governo mineiro.

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O coordenador da campanha de Eduardo Campos e secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, observa que a legenda socialista tende a fechar aliança com o PSDB paulista, partido tende a uma aliança com o governador tucano Geraldo Alckmin em São Paulo, apesar de defender que o "ideal" seria uma candidatura própria. Segundo ele, as discussões sobre o assunto continuam em andamento e que o posicionamento do diretório da capital paulista será levado ao congresso estadual do partido tão logo haja uma definição sobre a questão.

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