PSB ganha espaços do PSDB junto ao empresariado
Potenciais candidatos à Presidência da República em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) dividem entre si a atenção do empresariado nacional; propostas para desonerar o setor produtivo, abertura de diálogo e preocupação com a retomada da economia, são alguns dos pontos destacados para justificar a simpatia pelas ideias defendidas pelos pré-candidatos do PSB e do PSDB; e neste cenário, os projetos de Campos para o setor começam a ganhar espaços que até então eram ocupados pelo PSDB
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PE247 - Potenciais candidatos à Presidência da República em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) dividem entre si a atenção do empresariado nacional. Propostas para desonerar o setor produtivo, abertura de diálogo e preocupação com a retomada da economia, são alguns dos pontos destacados pelos empresários brasileiros para justificar a simpatia pelas ideias defendidas pelos pré-candidatos do PSB e do PSDB. E neste cenário, os projetos de Campos para o setor ganham espaços que até então eram ocupados pelo PSDB.
De acordo com matéria publicada pelo jornal Valor Econômico, boa parte dos empresários que comandam as maiores empresas do País se dizem pouco satisfeitos com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em função de discordarem das diretrizes da política econômica adotadas pelo Governo Federal. "Não há decisões firmes na área econômica. Temos que pensar o tempo todo se investimos ou não”, disse José Honório de Tofoli, presidente da Moinhos Anaconda, apontada no anuário “Valor 1000” como a melhor empresa do país no setor alimentício .
Declarando-se como tucano convicto, Tofoli observou que nem Aécio e nem o ex-governador de São Paulo, José Serra, reúnem as condições necessárias para ocupar a Presidência da República. ). "Não acho que tenha chances nem que esteja preparado para o cargo", disse o empresário sobre Aécio. Quanto a José Serra... "Ah, não. Serra morreu e esqueceram de enterrar", declarou ao jornal. A postulação da senadora Marina Silva também não anima o empresário. “Não tenho a menor boa vontade com a Marina. Não a vejo como administradora, não vai conseguir lidar com o Congresso”, afirmou.
A situação, porém, muda quando ele fala dos planos do governador Eduardo Campos. "Tenho enorme simpatia pelo Eduardo. Companheiros de setor falam muito bem dele. É alguém que quer ajudar o empresariado, trabalhar junto, dialogar. Mas estou aguardando para ver sua plataforma de governo", observou. Simpatia semelhante também foi demonstrada pelo dretor-superintendente do grupo sucroalcooleiro Santa Terezinha, Ágide Meneguete. "Fui para uma audiência de 15 minutos e acabamos conversando por quase duas horas". "A visão econômica dele me impressionou. Precisamos de facilitadores e ele está disposto a ser essa pessoa", declarou. De olho na força do setor sucroalcooleiro e pretendendo ampliar a sua penetração nas Regiões Sul e Sudeste, Campos já teria agendado uma visita à sede do grupo, no Paraná, para o final de novembro.
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