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"PSB não está colocado para ser plano B do PT"

O deputado e líder do PSB na Câmara do Deputados, Beto Albuquerque (PSB-RS), descarta a hipótese de que o governador de Pernambuco e potencial candidato à Presidência pelo partido em 2014, Eduardo Campos, venha a ser o vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa eventual chapa encabeçada pelo petista; "Lula não será candidato, e o PSB terá um candidato próprio a presidente da República, que será o Eduardo Campos; ele também afirmou que o PSB poderá lançar candidatos aos governos estaduais de seis estados, além daqueles que já administra, e defende que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) dialogue mais com a base aliada

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PE247 - O deputado federal e líder do PSB na Câmara do Deputados, Beto Albuquerque (PSB-RS), descarta a hipótese de que o governador de Pernambuco e potencial candidato à Presidência pelo partido em 2014, Eduardo Campos, venha a ser o vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa eventual chapa encabeçada pelo petista. "Lula não será candidato, e o PSB terá um candidato próprio a presidente da República, que será o Eduardo Campos”, afirmou o parlamentar que é um dos principais interlocutores do governador junto ao Congresso Nacional. Segundo ele, 100% do PSB defende que a legenda tenha candidato próprio ao Planalto em 2014, pois teria chegado o momento do PSB deixar de ser coadjuvante para ser protagonista.

O parlamentar declarou, ainda, que existe uma disposição da base aliada em manter o diálogo aberto com a presidente Dilma Rousseff (PT), mas observa que para que isso aconteça o governo terá que repensar a forma de se relacionar com os partidos aliados. Em entrevista ao blog Poder Online, Albuquerque também afirmou que o PSB poderá lançar candidatos aos governos estaduais de seis estados, além daqueles que já administra.

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Confira abaixo a entrevista do parlamentar ao Blog Poder Online:

Poder Online – O governo andou tendo problemas com a base nesse ano. Como o senhor acha que será a governabilidade daqui para frente?
Beto Albuquerque - A base aliada de qualquer governo, para se manter unida, precisa ter um diálogo, precisa ser respeitada e ouvida e essa não é a experiência que temos no governo. Em 30 meses, duas reuniões. É um jejum de diálogo que vai criando arestas. Toda base precisa de diálogo. Com as manifestações parece ter havido uma nova disposição em dialogar.

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E qual é a disposição em dialogar daqui para frente?
Não temos problemas em dialogar, desde que não seja imposição. Não é só para dizer amém. Queremos o direito de opinar, de criticar. Infelizmente essa disposição em dialogar veio somente num momento de dificuldade do governo.

O governador pernambucano Eduardo Campos anda sumido, o ímpeto em ser candidato esfriou?
Ele é governador, tem responsabilidades. O partido tem feito discussões e hoje diria que 100% do PSB quer ter um candidato a presidente da República. Alguém jovem, dinâmico, um gestor já testado com as questões colocadas pelos manifestantes nas ruas, em temas como Saúde, Educação e Segurança, que foram as grandes bandeiras das ruas. Claro que Pernambuco não está com tudo resolvido, mas pode ser comparado hoje com qualquer outro Estado do país. O PSB está trabalhando pela candidatura. Não é o Eduardo que decidirá sozinho. O PSB tem criado as condições para a candidatura, fazendo alianças nos estados, dialogando.

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Foi noticiado que o ex-presidente Lula e Eduardo Campos encontraram-se recentemente. Está havendo uma aproximação?
A notícia de que houve um encontro não é real. Eles conversaram por telefone. O PSB tem um carinho pelo Lula. Estivemos com ele em derrotas e vitórias. Aprendemos com ele que disputar é o caminho para ganhar. Também queremos nosso protagonismo. Foi uma conversa entre amigos. Nunca houve distanciamento. Quem quer ser protagonista tem de ser respeitado.

Há quem diga que Eduardo Campos é o vice dos sonhos do Lula, o senhor acha que ele seria um bom vice para Lula?
Temos no PSB hoje duas convicções: o Lula não é será candidato, e o PSB terá um candidato próprio a presidente da República que será o Eduardo Campos. O PSB não está colocado para ser o plano B do PT.

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Como estão as conversas nos estados para definição das candidaturas para o ano que vem?
Temos tempo. O ano da eleição é 2014. Nos estados em que governamos essas conversas passam pelos governadores. O PSB não tem essa tradição de imposições de cima para baixo. Além dos seis estados que governamos hoje, nossa meta é ter candidatura própria em outros seis estados. Nos demais, trabalharemos para compor e viabilizar palanques para Eduardo Campos.

Quais são esses outros seis estados em que o PSB pretende lançar candidatura própria?
Minas Gerais, Paraná, Goiás, Acre, Rondônia e estamos avaliando as possibilidades no Rio de Janeiro. Esse é um momento para muito diálogo.

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Havia uma mágoa do PSB por causa da forma agressiva como o PT vinha articulando com os governadores do partido. Houve melhora nessa situação?
O momento em que havia gente que achava que o jogo estava ganho, acabou. Tinha gente que já estava pegando na taça, achando que já tinha vencido. Agora temos um novo jogo, zerado. É tempo de refletir. A arrogância precede a derrota. O jogo vai começar sob outras perspectivas.

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