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PSDB tem pressa em se livrar do caso Azeredo

Agora com FHC como guru, Aécio Neves, candidato do partido à presidência, também defende o julgamento imediato do mensalão mineiro para se desvincular do ex-governador que se envolveu com Marcos Valério na tentativa frustrada de reeleição em 1998; a intenção é evitar que o julgamento ocorra justamente no calor da disputa presidencial de 2014

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247 – No dia 19 de dezembro de 2012, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu publicamente o início imediato do julgamento do chamado mensalão mineiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O mensalão tucano foi um suposto esquema de lavagem de dinheiro que ocorreu na campanha frustrada para a reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) - um dos fundadores e ex-presidente do PSDB nacional - ao governo de Minas Gerais em 1998.

Com Aécio Neves candidato à eleição presidencial, o ex-presidente sabe que surfar no sucesso das condenações do mensalão petista sem enfrentar o fardo do episódio mineiro afeta a credibilidade do partido em plena modernização de discurso. Além disso, em 1998, Aécio foi eleito deputado federal apoiando a campanha de Azeredo, alvo da denúncia.

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Juntos, FHC e Aécio querem evitar constrangimentos como o causado por Eduardo Graeff, ex-secretário-geral da Presidência, que tratou mensalão como uma criação petista, como se não houvesse outro processo aguardando para ser julgado pelo STF. "Falcão é modesto quando diz que o PT imitou outros partidos. O mensalão foi caso legítimo de 'pela primeira vez na história deste país'", disse Graeff.

Azeredo insiste em dizer que não houve mensalão em Minas Gerais. "Mensalão é uma expressão para pagamento a parlamentares por votos e isso não aconteceu”, disse ao Estado. Mas a tese de “caixa dois” ficou enfraquecida depois que o STF ressaltou que o destino do dinheiro não é capaz de anular crimes cometidos anteriormente.

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Por isso, o PSDB tem pressa em se desvincular do caso. O próprio Aécio tem defendido o julgamento e já tenta diferenciar o escândalo de Minas do que ocorreu no governo Lula. O processo está sem relator desde que Joaquim Barbosa assumiu a presidência da Corte e aguarda a nomeação de um novo ministro para substituir Carlos Ayres Britto, aposentado em novembro de 2012.

Enquanto isso, tucanos tentam usar a tese de que Azeredo foi ingênuo e que não cabia a ele cuidar das contas da própria campanha.

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