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PSOL pede federalização de investigação sobre empresário morto

Deputado estadual de Pernambuco Edilson Silva (PSOL) protocolou na Procuradoria da República em Pernambuco, um ofício para pedir a federalização da investigação da morte do empresário Paulo Cesar de Barros Morato; pedido foi encaminhado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot; empresário era foragido da Operação Turbulência, da Polícia Federal (PF), e foi encontrado morto, na semana passada, em um quarto de um motel de Olinda (PE); parlamentar usou como argumento o fato da perícia, que seria feita no quarto do motel na manhã seguinte à descoberta do corpo, ter sido cancelada

Deputado estadual de Pernambuco Edilson Silva (PSOL) protocolou na Procuradoria da República em Pernambuco, um ofício para pedir a federalização da investigação da morte do empresário Paulo Cesar de Barros Morato; pedido foi encaminhado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot; empresário era foragido da Operação Turbulência, da Polícia Federal (PF), e foi encontrado morto, na semana passada, em um quarto de um motel de Olinda (PE); parlamentar usou como argumento o fato da perícia, que seria feita no quarto do motel na manhã seguinte à descoberta do corpo, ter sido cancelada (Foto: Paulo Emílio)
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Sumaia Villela, correspondente da Agência Brasil - O deputado estadual de Pernambuco Edilson Silva (PSOL) protocolou na tarde de hoje (27), na Procuradoria da República em Pernambuco, um ofício para pedir a federalização da investigação da morte do empresário Paulo Cesar de Barros Morato. O pedido foi encaminhado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot,.

O empresário estava foragido da Operação Turbulência, da Polícia Federal (PF), e foi encontrado morto, na semana passada, em um quarto de um motel de Olinda (PE).

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"Entendemos que os fatos que estão circundando a morte desse cidadão, pelo fato de ser comprovadamente um testa de ferro de uma organização investigada na operação, há indícios que é preciso que o caso seja mais investigado e de forma mais isenta", disse o deputado.

O parlamentar usa como argumento para a federalização o fato de a perícia, que seria feita no quarto do motel na manhã seguinte à descoberta do corpo, ter sido cancelada.

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O requerimento solicita que a Procuradoria Geral da República (PGR) peça a federalização do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para esclarecer se a morte do empresário está ligada às denúncias sobre a organização investigada pela PF.

Histórico

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Paulo César de Barros Morato foi acusado na Operação Turbulência de ser um testa de ferro de uma organização criminosa de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 600 milhões desde 2010 e teria sido a responsáve pela compra da aeronave usada na campanha presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), cuja queda matou o político e mais seis pessoas.

O empresário era o único foragido da operação. Morato se identificava como dono da Câmara e Vasconcelos Locações e Terraplenagem, classificada pela PF como uma empresa de fachada.

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A empresa foi uma das compradoras do avião de Campos. A suspeita é que a organização teria atuado no financiamento das campanhas eleitorais do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos.

No mesmo ano da compra da aeronave, a construtora OAS repassou a empresa para o pagamento de R$ 18,8 milhões por serviços realizados na transposição do Rio São Francisco.

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Morato foi encontrado morto em um motel de Olinda, município da região metropolitana do Recife, no dia 22 de junho. A Secretaria de Defesa Social divulgou que a principal linha de investigação é que a morte tenha sido por causa natural ou suicídio. No local, foram encontrados sete pen drives e três celulares que podem contribuir com as investigações. O material será periciado pela Polícia Federal.

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