PT defende Lula e diz que Jarbas baixou o nível
O PT rebateu, por meio de nota, as declarações do ex-governador de Pernambuco e deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) que pediiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse preso, além de defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff; "Mais uma vez o deputado Jarbas Vasconcelos se aproveita de eventos em Pernambuco para atacar o Partido dos Trabalhadores, a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de forma virulenta e descabida, utilizando-se de linguagem chula, despolitizada e de baixo nível", diz o texto; nota alerta, ainda, que "foi da mesma Odebrecht, que ele diz ter passado propina para o PT, a doação de R$ 425 mil recebida pelo deputado nas eleições de 2014"
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Pernambuco 247 - O PT rebateu, por meio de nota, as declarações do ex-governador de Pernambuco e deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) que nesta segunda-feira (21) fez duras acusações contra a presidente Dilma Rousseff e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de atacar o próprio Partido dos Trabalhadores. Ao participar de um evento em Pernambuco, Jarbas defendeu o impeachment de Dilma, além de pedir a prisão de Lula.
Na nota, o PT diz que Jarbas está isolado na Câmara Federal e alerta que " Foi da mesma Odebrecht, que ele diz ter passado propina para o PT, a doação de R$ 425 mil recebida pelo deputado nas eleições de 2014". A nota ressalta, ainda, que Jarbas também votou a favor da eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à Presidência da Câmara, mas que agora busca se distanciar do correligionário. O deputado federal Jarbas Vasconcelos tenta se mostrar arrependido por ter votado em Eduardo Cunha pela paranoica posição de derrotar o PT, esquecendo-se que havia outras candidaturas fora da base governista", destaca o texto.
Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo PT de Pernambuco sobre o caso.
Mais uma vez o deputado Jarbas Vasconcelos se aproveita de eventos em Pernambuco para atacar o Partido dos Trabalhadores, a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de forma virulenta e descabida, utilizando-se de linguagem chula, despolitizada e de baixo nível. Reproduz contra o PT a mesma retórica desqualificada com que tanto ofendeu os falecidos governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos.
Perdido em meio aos 513 deputados federais, sem espaço político no PMDB, sem usar a tribuna, sem apresentar projetos de lei relevantes, Jarbas Vasconcelos tem dificuldades de conviver com a ribalta. Sempre desafia o decoro parlamentar e usa mal a liberdade de expressão.
Para debater a conjuntura e as doações das empresas investigadas pela operação Lava Jato, o deputado precisa lembrar que é um possível investigado e não um mero expectador. Deve ter a prudência de aguardar as apurações em curso, antes de pré-julgar, pois essas apurações também envolvem denúncias graves sobre os seus correligionários e aliados em Pernambuco, como tem sido amplamente noticiado, inclusive quanto à recente operação da Polícia Federal denominada "Fair Play".
Foi da mesma Odebrecht, que ele diz ter passado propina para o PT, a doação de R$ 425 mil recebida pelo deputado nas eleições de 2014, como consta do sítio do TSE na internet. É com a mesma Odebrecht o contrato da PPP da Arena Pernambuco, cuja comissão é coordenada pelo presidente estadual do partido de Jarbas Vasconcelos – PMDB – e da qual se esperam as explicações aos questionamentos feitos pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MP).
O deputado federal Jarbas Vasconcelos tenta se mostrar arrependido por ter votado em Eduardo Cunha pela paranoica posição de derrotar o PT, esquecendo-se que havia outras candidaturas fora da base governista. Votou porque aprovou a candidatura e com a sua vitória tem responsabilidade, bem como com os rumos tomados pelo presidente da Câmara dos Deputados.
O PT seguirá firme na defesa da democracia, contra o golpe e na promoção das políticas necessárias parra a retomada do crescimento e a garantia da inclusão social.
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