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PT impõe lei do silêncio a vereador de Goiânia

Crítico do correligionário Paulo Garcia, prefeito da capital goiana, Djalma Araújo (na foto à esquerda), que é membro-fundador do partido e está no 6º mandato, foi repreendido pelo Diretório Municipal e será sumariamente expulso caso volte a fazer questionamentos relativos à administração petista ou à atuação dos dirigentes partidários nos próximos seis meses

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Goiás 247_ O Diretório do PT em Goiânia proibiu o vereador Djalma Araújo de criticar a administração petista do prefeito Paulo Garcia e de questionar as decisões dos dirigentes partidários por seis meses. A lei do silêncio veio junto com a cassação do direito de voto do vereador, que está no sexto mandato na Cãmara Municipal, nos fóruns e nas decisões partidárias. Se abrir a boca, Djalma, membro fundador do PT em Goiás, será sumariamente expulso da sigla. 

O motivo da retaliação foi principalmente a posição contrária de Djalma às mudanças no Plano Diretor da Capital propostas por Paulo Garcia. O vereador montou uma espécie de resistência na Câmara Municipal e fez discursos e atos contra a reformulação, que ele considera uma agressão ao meio ambiente.

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A alteração, feita pela Câmara por pressão de Garcia, beneficiou a empresa Hypermarcas, que construiu irregularmente uma unidade industrial em área de preservação ambiental. A mudança patrocinada pelo prefeito acabou por legalizar a obra, que agora é alvo de questionamentos judiciais.

Atualmente Djalma estimula a coleta de 50 mil assinaturas para sustentar a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular que reverta as alterações no Plano Diretor de Goiânia.

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Antes desse ultimato, Djalma já havia sido penalizado. A decisão saiu no dia 1º de julho e ele ficou proibido de votar nas eleições internas. O vereador também disse na ocasião que não tinha mais o direito de expressar internamente no partido.

Nos bastidores, a “lei do silêncio” imputada a Djalma é vista como uma lição dada por Garcia. O prefeito comanda a base aliada da Câmara com mãos de ferro e Djalma é o único "situacionista" que se arrisca a confrontá-lo.

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O vereador também apoiou o projeto de lei que previa a instalação de ponto eletrônico biométrico no plenário para os vereadores. A base aliada do prefeito se juntou para derrubar a matéria e conseguiu. Foi mais um desgaste na relação entre os dois petistas.

Sempre atuante no Twitter, onde fala de música, poesia, artes, futebol, e, claro, de suas polêmicas na Câmara; Djalma preferiu calar-se e não comentou a punição. “Só irei me pronunciar após a devida notificação oficial do partido, quando analisarei se recorrerei ou não da decisão. Obrigado”, escreveu no Twitter.

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