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Queimada por ex, mulher cria instituto e tem terceira filha: ‘vida nova’

Aos 23 anos, Barbara Penna começo vida nova depois de agredida, queimada e jogada do terceiro andar de um prédio em Porto Alegre pelo ex-namorado, em novembro de 2013; ela criou o Instituto Barbara Penna, para a luta contra a violência doméstica, com "atendimento jurídico, psicológico e encaminhamentos em casos de agressões"; sobre a terceira filha, Bárbara desabafa: "ela me trouxe uma vida nova"; no incêndio, morreram os dois filhos dela, que fez mais de 200 cirurgias, teve lesões na bacia e no fêmur; fogo atingiu 40% do lado direito do corpo; orelha derreteu e a retina do olho foi queimada, o que exige um transplante de córnea

Aos 23 anos, Barbara Penna começo vida nova depois de agredida, queimada e jogada do terceiro andar de um prédio em Porto Alegre pelo ex-namorado, em novembro de 2013; ela criou o Instituto Barbara Penna, para a luta contra a violência doméstica, com "atendimento jurídico, psicológico e encaminhamentos em casos de agressões"; sobre a terceira filha, Bárbara desabafa: "ela me trouxe uma vida nova"; no incêndio, morreram os dois filhos dela, que fez mais de 200 cirurgias, teve lesões na bacia e no fêmur; fogo atingiu 40% do lado direito do corpo; orelha derreteu e a retina do olho foi queimada, o que exige um transplante de córnea (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio Grande do Sul 247 - Aos 23 anos, Barbara Penna começo vida nova depois de agredida, queimada e jogada da janela do apartamento pelo ex-namorado, em novembro de 2013. No incêndio, morreram os dois filhos dela, Isadora, de 2 anos, e João Henrique, de apenas 3 meses. Um vizinho que tentou socorrê-la foi asfixiado pela fumaça e não resistiu.

Mais de três anos depois, ela criou o Instituto Barbara Penna, para a luta contra a violência doméstica. Após conhecer o atual companheiro – um "homem bom", como ela diz –, teve a terceira filha, Luisa, com um ano e sete meses. 

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Em seminário da Patrulha Maria da Penha, iniciativa da Brigada Militar para combater a violência doméstica, Bárbara disse que "muitas pessoas lutam pela causa". "O grande diferencial é quando você vê que uma pessoa não está lendo uma ficção ou vendo um índice, mas falando sobre o que passou. É muito importante existir relatos para conscientizar e chocar", destacou, após a participação no seminário.

O instituto vai acolher mulheres vítimas de violência doméstica, e a sede será em Porto Alegre, cidade em que mora e onde o crime aconteceu. "Quero reunir em um único lugar todos os atendimentos que uma mulher nessa situação necessita. Atendimento jurídico, psicológico e encaminhamentos em casos de agressões. E o principal, dar todo o suporte que eu, vítima de violência doméstica, não tive", afirma.

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Sobre a terceira filha, Bárbara diz que "ela me trouxe uma vida nova, e muitos desafios junto, mas não tem como não olhar para aquele rostinho e não ter forças". "Ela me passa uma força sem limites", acrescenta.

O crime

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Bárbara estava dormindo, quando foi acordada com socos - o namorado, (João) que havia conhecido pela internet, era muito obsessivo. Ela desmaiou com as pancadas, mas acordou com o forte cheiro de álcool. O líquido havia sido despejado pelo seu corpo e pelo chão da casa. Em seguida, João riscou um fósforo.

Ela fez mais de 200 cirurgias. Bárbara, que foi arremessada do terceira andar, teve lesões graves na bacia e no fêmur. O fogo atingiu 40% do lado direito do corpo. A orelha derreteu e a retina do olho foi queimada, o que exige um transplante de córnea. 

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Mario Ênio Pagliarini, de 76 anos, era morador do sexto andar do prédio, havia descido as escadas para ajudar. Não resistiu e morreu no corredor, também sufocado pela fumaça.

O namorado dela também era usuário de drogas. Segundo relato do G1, a defesa alega que ele tem histórico de "drogadição desde novo e surtos de paranoia e esquizofrenia", e contesta um laudo do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) que atestou sanidade mental. Ele foi internado duas vezes em instituições para dependentes químicos, mas nunca por tempo prolongado.

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