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Reaça-mor do governo Alckmin pede demissão

Ricardo Salles, que já foi secretário particular do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e é fundador do grupo "Endireita Brasil", acumula inquéritos por improbidade administrativa, ostenta luxo nas redes sociais e já quase foi preso por não pagar pensão alimentícia; um de seus últimos feitos como secretário foi mandar retirar um busto do ex-guerrilheiro Lamarca de um parque federal; reportagem da Revista Fórum

Ricardo Salles, que já foi secretário particular do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e é fundador do grupo "Endireita Brasil", acumula inquéritos por improbidade administrativa, ostenta luxo nas redes sociais e já quase foi preso por não pagar pensão alimentícia; um de seus últimos feitos como secretário foi mandar retirar um busto do ex-guerrilheiro Lamarca de um parque federal; reportagem da Revista Fórum (Foto: Gisele Federicce)
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Revista Fórum - O advogado Ricardo Salles está de saída da secretaria estadual do Meio Ambiente de São Paulo. Nomeado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em julho do ano passado, Salles pediu demissão em carta enviada ao governador no último dia 7.

No pedido de demissão, o advogado afirma que sua "missão foi cumprida" e que "é chegada a hora" de retornar às suas atividades no setor privado.

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Um dos últimos feitos de Ricardo Salles enquanto secretário do Meio Ambiente talvez tenha sido ordenar a retirada de um busto em homenagem ao ex-guerrilheiro Carlos Lamarca no Parque Estadual Rio Turvo, Vale do Ribeira (SP), sem consultar os vereadores da cidade ou a população.

Direitista fervoroso – ele é um dos fundadores do grupo "Endireita Brasil" -, Salles acumula inquéritos civis por improbidade administrativa ao mesmo tempo em que ostenta luxos nas redes sociais, como quando posta fotos de seus barcos. Apesar da vida de "patrão", Salles, que já foi secretário particular de Alckmin, quase foi preso, em 2014, por não pagar pensão alimentícia aos filhos.

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Entre os processos, o agora ex-secretário é réu em uma ação civil pública em que é acusado de alterar a proposta de plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê de maneira arbitrária. Ele também é investigado por ter dado andamento a uma proposta de negociação do imóvel da sede do Instituto Geológico, na Capital e, em outro inquérito, Salles é investigado ainda por ter realizado chamamento público, sem autorização legislativa, para a concessão ou venda de 34 áreas do Instituto Florestal. Entre técnicos e ambientalistas, Salles é tido como autoritário e tomador de decisões monocráticas sem o devido aval de especialistas.

Para substituir Salles na pasta do Meio Ambiente, é cotado o economista Maurício Brusadin, mestre em engenharia urbana e especialista em marketing político e redes sociais.

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