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Reforma agrária: Governo quer acelerar aquisição de terras de usinas

Em reunião com representantes de oito movimentos sociais, o governador Renan Filho (PMDB) garantiu que vai acelerar a aquisição das áreas das usinas do Grupo João Lyra para a reforma agrária no Estado; para adiantar as negociações, será marcada uma reunião com o Tribunal de Justiça e a massa falida do Grupo JL para um encontro de contas

Em reunião com representantes de oito movimentos sociais, o governador Renan Filho (PMDB) garantiu que vai acelerar a aquisição das áreas das usinas do Grupo João Lyra para a reforma agrária no Estado; para adiantar as negociações, será marcada uma reunião com o Tribunal de Justiça e a massa falida do Grupo JL para um encontro de contas (Foto: Voney Malta)
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Por Kelly Cordeiro/Agência Alagoas - O governador Renan Filho recebeu lideranças de oito movimentos sociais de Alagoas nesta terça-feira (18), no Palácio República dos Palmares, e garantiu que vai acelerar a aquisição das áreas das usinas do Grupo João Lyra para a reforma agrária no Estado.

No momento, as terras de duas usinas estão em negociação. A Usina Laginha, que abrange os municípios de União dos Palmares e Branquinha, é a que exige maior atenção e é onde o governo pretende realizar o primeiro projeto de reforma agrária que Alagoas já viu.

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"É a maior reforma agrária da história de Alagoas. É uma coisa muito simbólica e eu, como governador, já tenho trabalhado para que a gente caminhe nessa direção e faça uma reforma que permita àqueles que não têm acesso à terra sejam assentados, que tenham condição de produzir. É assim que Alagoas vai melhorar", declarou Renan Filho.

Para adiantar as negociações, o governador determinou que seja marcada uma reunião com o Tribunal de Justiça e a massa falida do Grupo João Lyra para um encontro de contas. Segundo as lideranças, esse acerto é fundamental já que o Grupo JL declarou que seus débitos com o Estado garantem apenas a concessão de quatro mil hectares e essa grande reforma só será possível com a garantia da área total da usina que é de 11 mil hectares.

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A outra usina em questão é a Usina Guaxuma, que abrange os municípios de Coruripe e Teotônio Vilela, onde uma área de 1.500 hectares foi destinada para o assentamento de famílias dos movimentos Sem Terra e Via do Trabalho.

"Estamos em seis propriedades da Guaxuma, só que ainda não foi definida a quantidade de famílias que vão permanecer lá. Nesse caso, também é preciso haver um encontro de contas e a substituição de duas áreas que não são produtivas. Diante da determinação do governador espero ter esse número de famílias definidas para serem assentadas nos próximos 15 dias", explicou o presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva.

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Confiante na realização dessa grande reforma, o governador lembrou que a Usina Uruba, em Atalaia, foi a única usina da história de Alagoas que fechou por falência e foi reaberta graças ao incentivo do Governo. Acrescentou ainda que pretende reabrir Guaxuma, gerando cerca de três mil empregos e, ao mesmo tempo, garantindo um pedaço das terras para uma pequena reforma agrária local, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e social do Estado.

A pauta da reunião ainda incluiu outros pontos importantes como a garantia de água do Canal do Sertão para consumo e irrigação de assentamentos da região, o pedido de dois assentos no conselho deliberativo do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), a recuperação de estradas e a aplicação dos 18 milhões da alimentação escolar para a produção dos assentamentos e da agricultura familiar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

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"Sobre a alimentação escolar, precisamos definir como fazer isso com a secretaria de Educação porque a merenda na rede estadual é descentralizada, ou seja, os diretores recebem o recurso e aplicam na escola. Mas paralelo a isso já encontramos um outro meio de atendê-los. Nós vamos voltar com o programa de cestas nutricionais para as gestantes e vamos comprar alguns produtos da agricultura familiar. Dessa forma, vamos destinar cerca de R$ 8 milhões por ano para esse segmento", disse Renan Filho.

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