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‘Reforma trabalhista será mais cruel que a da Previdência’, diz Paim

O senador Paulo Paim (PT-RS) afirma que as reformas trabalhista e previdenciária se complementam e alerta que a trabalhista pode ser até mais cruel; é que com a priorização dos acordos de trabalho em detrimento da lei e a adoção do trabalho por hora, será questão de tempo o fim de direitos como o décimo-terceiro salário, horas-extras, um terço de férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); na opinião de Paim, a tendência é que “um conjunto de outras reformas cristalize a ideia de precarização dos direitos previdenciários e trabalhistas, beneficiando apenas o capital financeiro”; veja vídeo

O senador Paulo Paim (PT-RS) afirma que as reformas trabalhista e previdenciária se complementam e alerta que a trabalhista pode ser até mais cruel; é que com a priorização dos acordos de trabalho em detrimento da lei e a adoção do trabalho por hora, será questão de tempo o fim de direitos como o décimo-terceiro salário, horas-extras, um terço de férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); na opinião de Paim, a tendência é que “um conjunto de outras reformas cristalize a ideia de precarização dos direitos previdenciários e trabalhistas, beneficiando apenas o capital financeiro”; veja vídeo (Foto: Voney Malta)
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Rio Grande do Sul 247 - Depois de participar de encontro na Câmara dos Deputados na última quinta-feira (9) para discutir as reformas previdenciária e trabalhista, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou em Plenário que uma é complemento da outra. Para o senador, os trabalhadores, cientes da dificuldade de trabalho após os 60 anos de idade, já assimilaram a ideia de que será muito difícil conseguirem se aposentar.

Por esse motivo, Paulo Paim disse acreditar que a reforma trabalhista pode ser até mais cruel. Para ele, com a priorização dos acordos de trabalho em detrimento da lei trabalhista e a adoção do trabalho por hora, será questão de tempo o fim de direitos como o décimo-terceiro salário, horas-extras, um terço de férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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E a tendência, na opinião do senador, é que um conjunto de outras reformas cristalize a ideia de precarização dos direitos previdenciários e trabalhistas, beneficiando apenas o capital financeiro.

“Por que a próxima reforma tributária, que está sendo trabalhada, já retira totalmente a contribuição do empregador sobre o faturamento e sobre a folha, também, e cria tipo uma CPMF, que vai gerar apenas mais ônus para toda a população, inclusive os mais pobres, que vão pagar também?”, perguntou.

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Trabalho escravo

O senador Paulo Paim também cobrou explicações do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra, que, em decisão liminar, acatou pedido da Advocacia-Geral da União e proibiu a divulgação do cadastro de empresas autuadas pelo governo pela prática de exploração de trabalho análogo ao da escravidão.

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Para Paim, numa época em que se fala tanto de transparência em todos os setores, é inadmissível que haja esse retrocesso.

Com a decisão, acrescentou o senador, a chamada “lista do trabalho escravo” ficará mais de 120 dias sem ser divulgada e vai, na verdade, premiar algumas empresas que exploram trabalho escravo, permitindo que elas, por exemplo, possam ser beneficiárias de empréstimos de bancos públicos.

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“Conforme a OIT, Organização Internacional do Trabalho, no Brasil, desde 1995, em duas mil operações realizadas foram encontrados e libertados 50 mil trabalhadores”, lembrou.

Assista ao vídeo abaixo:

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Com Agência Senado e CUT-RS

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