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Regina Sousa: ‘se houver eleição indireta, haverá revolta nas ruas’

Seja na hipótese de renúncia ou de impedimento do presidente Michel Temer (PMDB), a senadora Regina Sousa (PT-PI) não acredita que uma eleição indireta para escolher seu sucessor vá devolver a paz ao País; "Os presidentes da Câmara e do Senado devem encaminhar as propostas pela eleição direta", disse Regina

 senadora Regina Sousa (PT-PI). Foto: Ana Volpe/Agência Senado (Foto: Leonardo Lucena)
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Piauí 247, com Agência Senado - Seja na hipótese de renúncia ou de impedimento do presidente Michel Temer (PMDB), a senadora Regina Sousa (PT-PI) não acredita que uma eleição indireta para escolher seu sucessor vá devolver a paz ao país.

— Haverá revolta nas ruas. Os presidentes da Câmara e do Senado devem encaminhar as propostas pela eleição direta — recomendou Regina, nesta quinta-feira (18), no Plenário do Senado.

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Segundo o Brasil 247, Os jornalistas Ricardo Noblat e Jorge Bastos Moreno, do Globo, que eram também porta-vozes oficiais do governo golpista, confirmam: Michel Temer renuncia nesta quinta-feira.

Em aparte, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deveria se reunir já na próxima semana para, de forma rápida, aprovar um caminho para as “diretas já”.

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Após ressaltar a importância da mobilização popular em torno do afastamento de Temer, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) disse que uma manifestação convocada para esse domingo (21) será suficiente para barrar qualquer acordo voltado para eleição indireta de presidente da República.

Delação da JBS

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De acordo com os donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, Michel Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).

Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.

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Em nota, Temer disse que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do correligionário. Por meio de sua assessoria, o deputado Rodrigo Rocha Loures informou que ele que vai "esclarecer os fatos divulgados" sobre a delação.

Vendas de cargos e corte de juros

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Por meio de seu operador Rodrigo da Rocha Loures, deputado federal pelo PMDB-PR, Temer também deu à JBS o direito de nomear servidores em vários órgãos federais, em troca de propina, oferecendo cargos no Cade, na Comissão de Valores Mobiliários, na Receita Federal, no Banco Central e na Procuradoria da Fazenda Nacional, segundo informou Lauro Jardim (veja aqui).

Temer também antecipou a Joesley Batista uma informação privilegiada: a de que o o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, cortaria a taxa de juros em 1 ponto porcentual, informa a Folha.

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Aécio

O senador Aécio Neves, arquiteto do golpe junto com Eduardo Cunha, também foi gravado, pedindo R$ 2 milhões a Joesley para pagar advogados. O dinheiro entregue a um primo do presidente do PSDB. Segundo a PF, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

O colunista Lauro Jardim também informou que, na conversa com Joesley Batista no Hotel Unique, em São Paulo, no dia 24 de março, Aécio lhe ofereceu a possibilidade de nomear um diretor da Vale. Foi naquela ocasião que Aécio pediu R$ 2 milhões para, supostamente, pagar advogados.

O tucano tratou a propina como venda de apartamento. "Foi proposta, em primeiro lugar, a venda ao executivo de um apartamento de propriedade da família. O delator propôs, entretanto, já atendendo aos interesses de sua delação, emprestar recursos lícitos provenientes de sua empresa, o que ocorreu sem qualquer contrapartida, sem qualquer ato que mesmo remotamente possa ser considerado ilegal ou mesmo que tenha qualquer relação com o setor público. Registre-se ainda que a intenção do senador sempre foi, quando da venda do apartamento, ressarcir o empresário", disse ele, em nota.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já pediu a prisão do senador, afastado do cargo pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que negou a detenção do parlamentar.

A irmão do senador foi presa e já está no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. A Polícia Federal ainda não divulgou as razões do pedido de prisão.

Segundo Lauro Jardim, Andrea intermediou um encontro entre Aécio e Joesley Batista no início deste ano, ocasião em que o tucano foi gravado solicitando os R$ 2 milhões.


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