Relator diz que reforma da Previdência é "irreversível"
Relator proposta de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, o baiano Arthur Maia (PPS) disse nesta quarta-feira que a aprovação da matéria é "algo irreversível, independente da atual crise política"; ele participou do Fórum de Investimentos Brasil 2017, em São Paulo; "Estamos vivendo uma crise política causada pelas recentes delações da JBS e pela expectativa que o país vive em torno do julgamento [da cassação da chapa Dilma-Temer] no Tribunal Superior Eleitoral. Espero que a crise seja rapidamente superada. Nossa expectativa é que o presidente Temer possa governar o Brasil, fazer as reformas que o país precisa"
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Fernanda Cruz – repórter da Agência Brasil
O relator da reforma da Previdência, na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse hoje (31) que a aprovação da matéria é "algo irreversível, independente da atual crise política". Ele participou do Fórum de Investimentos Brasil 2017, na capital paulista.
"Estamos vivendo uma crise política causada pelas recentes delações da JBS e pela expectativa que o país vive em torno do julgamento [da cassação da chapa Dilma-Temer] no Tribunal Superior Eleitoral. Espero que a crise seja rapidamente superada. Nossa expectativa é que o presidente Temer possa governar o Brasil, fazer as reformas que o país precisa."
Segundo ele, a base governista na Câmara foi mantida mesmo com a crise e, em seus cálculos, mais de 280 deputados irão votar a favor da reforma. "Todos nós temos a clara noção de que estamos lutando por uma questão, que é um assunto de Estado", disse.
Para Maia, mesmo que o TSE decida pelo afastamento do presidente Michel Temer, seu eventual substituto "terá obrigação de conduzir as reformas". "Qualquer presidente que tenha responsabilidade com o Brasil tratará este assunto como prioritário", afirmou.
O deputado afirmou que, no caso de um afastamento de Temer, o país poderá entrar em mais um momento difícil. "No pico de uma crise, ninguém decide um assunto como a Previdência Social. Caso contrário, teremos que superar este assunto e continuar com as reformas", ressaltou.
Maia disse que o Congresso não interromperá as votações, mesmo diante de possíveis pedidos de vista do processo, no TSE. "Não podemos ficar reféns de uma circunstância que não tem prazo determinado e fazer com que o parlamento fique de braços", disse.
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