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‘Relatório da CPI da Funai revela ódio contra o trabalhador do campo’

"Quinhentos dias depois de instaurada, a CPI que investiga supostas irregularidades na Funai e no Incra encerra seus trabalhos nesta terça-feira, e deve causar consequências desastrosas para lideranças indígenas, religiosas, sindicalistas e movimentos que representam povos tradicionais", diz o deputado federal baiano Valmir Assunção (PT), que é membro do colegiado; o parlamentar diz que o relatório do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) propõe o indiciamento de dezenas de pessoas e "expõe a raiva e o ódio" contra o trabalhador do campo

Valmir Assunção (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - "Quinhentos dias depois de instaurada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades na Fundação Nacional do Índio (Funai) e no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) encerra seus trabalhos nesta terça-feira (30), e deve causar consequências desastrosas para lideranças indígenas, religiosas, sindicalistas e movimentos que representam povos tradicionais", diz o deputado federal baiano Valmir Assunção (PT), que é membro do colegiado.

O parlamentar diz que o relatório do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) propõe o indiciamento de dezenas de pessoas e "expõe a raiva e o ódio" contra o trabalhador do campo. Assunção aponta que a defesa na CPI era para não indiciar dezenas de antropólogos, bispos, procuradores e indígenas, que sempre lutaram por terra. Foram rejeitados todos os destaques com sugestões de mudanças no texto.

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"O relatório de Nilson Leitão tem a expressão da raiva e do ódio contra trabalhadores rurais indígenas, quilombolas e sem-terras. Um documento que pede o indiciamento de dois mortos, de bispo, do arcebispo Dom Roque [presidente do Conselho Indigenista Missionário - Cimi], do presidente da Contag [Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], de procuradores da República, antropólogos não é um relatório sério", diz Valmir.

Ele ainda lembrou que o relatório não considerou a luta por terras no país. "Por outro lado, vamos analisar o outro lado do processo, da luta pela terra no Brasil, não tem pedido de indiciamento de nenhum fazendeiro, jagunço ou pistoleiro".

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Valmir diz que "o objetivo da CPI, primeiro, é acabar com a Funai; segundo, aprovar a PEC 215 – que estabelece o poder do Congresso demarcar terras indígenas; terceiro, revogar os decretos que demarcaram terras no Brasil".

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