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Renan garante assistência a torcedores presos na Bolívia

"A embaixada do Brasil em La Paz tem prestado assistência aos brasileiros desde o momento em que tomou conhecimento da detenção pelas ­autoridades bolivianas", afirmou o presidente do Senado; ele designou que o senador Ricardo Ferraço fizesse uma visita ao presídio

Renan garante assistência a torcedores presos na Bolívia (Foto: Pedro França)
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Agência Senado - O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que a Casa fará todos os esforços possíveis para dar assistência aos torcedores presos na Bolívia.

— A embaixada do Brasil em La Paz tem prestado assistência aos brasileiros desde o momento em que tomou conhecimento da detenção pelas ­autoridades bolivianas. Nossa intenção é reforçar esse auxílio e nos colocarmos à disposição para ajudar no que for necessário — explicou Renan.

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A visita do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) ao presídio, para verificar a situação dos brasileiros ­presos, foi uma designação do presidente do Senado depois que a CRE recebeu denúncias de que os brasileiros estariam sendo mantidos em condições indignas no país vizinho. A cidade de Oruro, onde fica o presídio, localiza-se a 230 quilômetros da capital boliviana.

Ferraço pede atuação do governo no caso

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Ricardo Ferraço esteve nesta terça-feira com os 12 torcedores do Corinthians presos na Bolívia desde 20 de fevereiro devido à morte do boliviano Kevin Espada, de 14 anos, vítima do disparo de um sinalizador durante jogo contra o San José. Presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), Ferraço disse que a situação é muito delicada e pediu a ação direta do governo brasileiro.

— Eles estão presos em um presídio que comporta 200 pessoas, mas que abriga 1.500, junto com traficantes, estupradores e criminosos perigosos. As evidências são de inocência desses rapazes. Há um esforço grande da embaixada brasileira, mas o problema vai exigir um envolvimento direto do governo, dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e da Justiça, José Eduardo Cardozo — afirmou.

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De acordo com Ferraço, os torcedores estão muito abalados diante da falta de perspectivas. Na Bolívia, a prisão preventiva pode durar até seis meses, e o clima, salientou o senador, é pela punição dos brasileiros a qualquer custo. Ferraço disse que o Tratado de Nassau, que permite o intercâmbio de informações processuais, poderia ser aplicado, mas há o complicador de o crime ter sido assumido por um menor de 18 anos.

— A Bolívia poderia considerar as investigações feitas no Brasil, mas lá a maioridade penal é de 16 anos, o que complica as coisas — disse.

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Depois da visita ao presídio, Ferraço retornaria à capital para encontrar ministros bolivianos.

— Pretendo relatar a eles minha preocupação com a vida desses brasileiros.

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