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Rio dos Macacos: Marinha confirma prisão de quilombolas

Um após a presidente Dilma Rousseff deixar a Base Naval de Aratu, em Salvador, onde passou dez dias de férias, militares que moram e trabalham no local voltaram a entrar em conflito com os moradores do Quilombo Rio dos Macacos, com quem disputam judicialmente a área; a líder do movimento, Rose Meire dos Santos Silva, e seu irmão Edinei foram presos e alegaram ter sofrido agressão física na segunda (7); o Comando do 2º Distrito Naval confirmou detenção, mas afirmou que elas foram causadas por ofensas e ameaças

Um após a presidente Dilma Rousseff deixar a Base Naval de Aratu, em Salvador, onde passou dez dias de férias, militares que moram e trabalham no local voltaram a entrar em conflito com os moradores do Quilombo Rio dos Macacos, com quem disputam judicialmente a área; a líder do movimento, Rose Meire dos Santos Silva, e seu irmão Edinei foram presos e alegaram ter sofrido agressão física na segunda (7); o Comando do 2º Distrito Naval confirmou detenção, mas afirmou que elas foram causadas por ofensas e ameaças (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Um após a presidente Dilma Rousseff deixar a Base Naval de Aratu, em Salvador, onde passou dez dias de férias, militares que moram e trabalham no local voltaram a entrar em conflito com os moradores do Quilombo Rio dos Macacos, com quem disputam judicialmente a área.

Segundo os quilombolas, a líder do movimento, Rose Meire dos Santos Silva, de 34 anos, e seu irmão Edinei, de 36, foram presos pelos militares e sofreram agressões na tarde de segunda-feira (7), após desentendimento entre eles e sentinelas da base militar.

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Discussão teria ocorrido enquanto os irmãos, junto com duas crianças, filhas de Edinei, tentavam acessar o território quilombola pela entrada principal - é preciso passar por uma guarita da base para chegar ao local.

Os sentinelas teriam pedido para os ocupantes do carro descerem e, sem ter o pedido atendido, teriam retirado os ocupantes do veículo à força. As crianças teriam corrido para pedir ajuda, enquanto Rose Meire e Edinei acabaram detidos - só foram liberados à noite, após um protesto realizado na entrada da base pelos moradores, apoiados por políticos simpáticos ao movimento.

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Após libertação, Rose e Ednei fizeram exame de corpo de delito e prestaram queixa na sede da Polícia Federal em Salvador. Na manhã desta terça, a líder quilombola voltou ao hospital, reclamando de muitas dores no corpo. "Dois militares pegaram a gente e bateram muito. Estou com muita dor, não consegui dormir". Ela passou o dia em observação, no Hospital do Subúrbio.

Em nota, o Comando do 2º Distrito Naval, responsável pela base, confirmou a detenção dos quilombolas, mas afirmou que elas foram causadas por ofensas e ameaças feitas pelos irmãos.

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Texto destaca que Rose apresentava "comportamento violento" e "tentou apoderar-se da arma" de um dos militares. "Os dois foram liberados após a situação ter sido controlada", diz o comunicado, que informa que será instaurado um inquérito policial militar para apurar o ocorrido.

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