Risco de greve geral põe ACM Neto à primeira prova
Líderes sindicais prometem mobilizar os servidores municipais na tentativa de parar as atividades em todas as secretarias e autarquias contra o que eles chamam de 'reajuste zero'; em nota à imprensa, o prefeito disse respeitar a movimentação dos trabalhadores e pediu "paciência"; Prefeito e secretários tiveram reajuste de 73% e vêm pedir paciência ao servidor?", questiona Everaldo Braga, diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindiseps); "Esse discurso nos levará à greve"
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Bahia 247
Quatro meses se passaram desde a posse e o prefeito ACM Neto (DEM), eleito pelos que tinham anseio por um herói que tirasse Salvador das trevas nas quais João Henrique (PP) a afundou, começa a amargar as primeiras queixas. Nas ruas já se ouve falar de buracos, dos engarrafamentos que continuam, dos ônibus lotados etc.
Mas o primeiro desafio do democrata está surgindo dentro da própria administração. No comando de uma cidade praticamente falida, o jovem ACM adotou várias medidas de 'austeridade' (termo que está em alta entre os políticos) na tentativa de enxugar a máquina.
É daí que começa o embate com os servidores. Os trabalhadores prometem mobilizar toda a categoria a parar as atividades em todas as secretarias e autarquias contra o que eles chamam de 'reajuste zero'.
Em nota à imprensa, o prefeito disse respeitar a movimentação dos trabalhadores e pediu "paciência". "É legítimo o direito dos servidores de reivindicar e é também legítimo o direito da Prefeitura de mostrar as suas dificuldades financeiras e pedir compreensão e paciência aos seus colaboradores".
Depois da assembleia realizada na segunda-feira (6), outro encontro está marcado para a sexta (10), diante da Secretaria de Planejamento, nos Barris. "Prefeito e secretários tiveram reajuste de 73% e vêm pedir paciência ao servidor?", questiona Everaldo Braga, diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindiseps). "Esse discurso nos levará à greve", disse o líder sindical em matéria no jornal A Tarde.
Os servidores rejeitam os argumentos do secretário de Gestão, Antônio Paupério, que alega as "sérias restrições orçamentárias e financeiras" do município e diz que o diálogo apenas começou. "A prefeitura ainda faz esforço para honrar os pagamentos atuais. Não podemos assumir compromissos que vão além da capacidade dos cofres municipais", diz o secretário.
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