Rodoviários mantêm estado de greve e devem parar
Os rodoviários de Salvador farão assembleia nesta quinta-feira (14) às 9h para decidir se vão e quando paralisarão suas atividades; se aprovada, a greve terá início na terça (19) e será deflagrada por tempo indeterminado; de acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia, Hélio Ferreira, os os empresários apresentaram "uma proposta vazia"; "Querem que a gente renuncie todos os pontos da pauta para poder discutir só o salário, e mesmo assim sem dizer quanto oferecem"
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Bahia 247 - Os rodoviários de Salvador farão assembleia nesta quinta-feira (14) às 9h, no Ginásio dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, para decidir se vão e quando paralisarão suas atividades. Se aprovada, a greve terá início na terça-feira (19) e será deflagrada por tempo indeterminado.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu encerrar a mediação entre os trabalhadores e os empresários do transporte urbano após reunião que acabou sem acordo hoje (13).
Após o primeiro encontro em que os procuradores apresentaram uma proposta, as negociações passaram a ter parâmetros.
A proposta original do MPT apresentada na primeira reunião previa ganho real de 2,5% acima da inflação no ano, reajuste no tíquete alimentação para R$16, com desconto de 5% desse valor em folha, a título de contrapartida, e redução do valor descontado dos funcionários a título de contrapartida para o plano de saúde, que cairia dos atuais R$ 27 para R$13,50.
Também foi proposta a criação de uma comissão para a implantação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados, com prazo de 60 dias.
No encontro desta quarta-feira, os trabalhadores informaram que aceitariam as condições propostas pelo MPT na primeira reunião de mediação, mas que pretendiam ainda incluir outras cláusulas da pauta de reivindicações. O patronato, no entanto, só se dispôs a negociar se as discussões se limitassem ao percentual de reajuste e suas implicações. Como essa condição não foi aceita pelos rodoviários, a mediação teve que ser suspensa.
De acordo com o MPT, agora cabe às duas partes tentar retomar a negociação diretamente ou requerer uma nova mediação ao ministério ou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE-BA).
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