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Rodoviários paralisam na zona norte da capital

Funcionários de quatro empresas de ônibus que operam em Porto Alegre realizaram uma paralisação; de acordo com o Stetpoa, sindicato que representa os rodoviários da Capital, a ação foi realizada para reivindicar uma melhor proposta da patronal nas negociações do dissidio da categoria; movimento faz parte de uma série de ações que os rodoviários vêm tomando ao longo do período da negociação coletiva, que começou com uma Operação Tartaruga em corredores da área central da cidade e também já teve protesto diante da Prefeitura e conversa com usuários do sistema em terminais

Funcionários de quatro empresas de ônibus que operam em Porto Alegre realizaram uma paralisação; de acordo com o Stetpoa, sindicato que representa os rodoviários da Capital, a ação foi realizada para reivindicar uma melhor proposta da patronal nas negociações do dissidio da categoria; movimento faz parte de uma série de ações que os rodoviários vêm tomando ao longo do período da negociação coletiva, que começou com uma Operação Tartaruga em corredores da área central da cidade e também já teve protesto diante da Prefeitura e conversa com usuários do sistema em terminais (Foto: Leonardo Lucena)
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Luís Eduardo Gomes, Sul 21 - Funcionários de quatro empresas de ônibus que operam em Porto Alegre realizaram uma paralisação no início da manhã desta sexta-feira. Segundo o Stetpoa, sindicato que representa os rodoviários da Capital, a ação foi realizada para reivindicar uma melhor proposta da patronal nas negociações do dissidio da categoria. A paralisação afetou as empresas VAP, Nortran, Sopal e Navegantes, que atendem toda a zona norte e parte da zona leste, desde a entrada dos primeiros ônibus em circulação nesta madrugada até por volta das 8h.

Segundo Sandro Abade, vice-presidente do Stetpoa, a paralisação faz parte de uma série de ações que os rodoviários vêm tomando ao longo do período da negociação coletiva, que começou com uma Operação Tartaruga em corredores da área central da cidade e também já teve protesto diante da Prefeitura e conversa com usuários do sistema em terminais. Abade diz que, se não houverem avanços na negociação nesta sexta, é provável que uma nova paralisação seja realizada nas garagens das empresas que atendem a zona sul e também na Carris na segunda-feira.

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A última rodada de negociações entre rodoviários e as empresas de ônibus foi realizada na quarta-feira, em que, mais uma vez, não foi firmado um acordo sobre o dissídio, cuja data base é 1º de fevereiro. Segundo Abade, a proposta das empresas é oferecer o reajuste de 5,15%, referente à inflação dos últimos 12 meses, parcelado em duas vezes e manter o vale alimentação nos atuais R$ 23,48, o que seria inaceitável. A categoria pede ganho salarial e tíquete de R$ 29. Ele reconhece, porém, que houve avanços nas negociações sobre o aumento da contribuição dos trabalhadores para o pagamento do plano de saúde familiar, outra tema em discussão.

Já Alceu Machado, advogado das empresas de ônibus, diz que o único impasse que permanece é em relação ao vale alimentação. Segundo ele, já há um entendimento com a categoria de que o limite que as empresas podem oferecer de reajuste é a inflação e as empresas também estariam dispostas a efetuar o reajuste em parcela única retroativa a fevereiro, um avanço em relação a conversas anteriores.

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Machado diz, no entanto, que mesmo esse aumento só poderá ser pago, sem atrasos salariais, se as empresas tiverem uma melhoria na situação financeira, que poderia vir através de reajuste na tarifa, de corte de subsídios ou aumento do número de passageiros. As empresas defendem abertamente a revisão da gratuidade na segunda tarifa para quem troca de ônibus em até 30 minutos, que passou a vigorar durante o governo Fortunati, para que os usuários paguem ao menos 50% do valor integral. Também defendem o corte de outras isenções, como a universalidade da gratuidade para quem tem entre 60 e 65 anos.

Ele diz que o sindicato das empresas deve convocar os rodoviários para mais uma negociação ainda nesta sexta-feira.

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