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Roubos de cargas sobem 32% em Minas

O número de roubos de cargas em Minas Gerais aumentou de 206 entre janeiro e maio do ano passado para 272 no mesmo período deste ano, o que representa alta de 32%; as estradas que mais preocupam a Polícia Civil são as BRs 040, 381 e 262

O número de roubos de cargas em Minas Gerais aumentou de 206 entre janeiro e maio do ano passado para 272 no mesmo período deste ano, o que representa alta de 32%; as estradas que mais preocupam a Polícia Civil são as BRs 040, 381 e 262 (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - O número de roubos de cargas em Minas Gerais aumentou de 206 entre janeiro e maio do ano passado para 272 no mesmo período deste ano, o que representa alta de 32%. Em 2016, foram 569 ocorrências no estado, média de 47,4 crimes por mês. Neste ano, a média é de 54,4 casos a cada mês.

As estradas que mais preocupam a Polícia Civil são as BRs 040, 381 e 262, segundo relato do jornal Estado de Minas. As áreas de maior incidência de furtos e roubos de cargas estão em Belo Horizonte e Região Metropolitana, além do Triângulo Mineiro.

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De acordo com o delegado Marcus Vinícius Lobo, titular da 1ª Delegacia Especializada de Repressão a Organizações Criminosas (Deroc) do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), "as rodovias do Triângulo interligam Minas com São Paulo e Goiás, o que torna o fluxo de mercadorias muito grande. Já a capital e as cidades metropolitanas sediam a maior parte dos centros de distribuição de produtos".

Luis Flávio Sapori, Coordenador do Centro de Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, afirma que o "roubo de cargas é um crime muito organizado, executado por quadrilhas sofisticadas e que envolve um coluio com o comércio varejista ilegal, um mercado clandestino, que posteriormente comercializa os produtos roubados".

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"É um crime que envolve várias regiões ao mesmo tempo, e em estados diferentes, onde os criminosos encontram facilidades para atuar, diante da fragilidade da fiscalização nas estradas. Combater esse delito exige atuação também organizada. É preciso que as forças policiais e o Ministério Público se unam para atuar na investigação e na repressão tanto do furto e roubo de cargas quanto da receptação", diz.

"Isso exige serviços de inteligência, uso de tecnologia e investigação, inclusive porque as quadrilhas estão cada vez mais descobrindo mecanismos para atuar. O trabalho de repressão precisa estar focado no desmonte dos esquemas que estão por trás dessas organizações. Enquanto isso, quem tem pago o preço são as empresas de transporte de cargas, que cada vez mais têm aprimorado seus serviços de proteção, aumentado seus custos e sofrido prejuízo com esses roubos", acrescenta.

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