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RS é o quarto em ranking de desenvolvimento

Um novo indicador lançado pelo jornal Zero Hora, o iRS, revela que o Rio Grande do Sul vem melhorando seu desempenho em diversos setores sociais e econômicos; no período analisado, entre 2005 e 2012, o Estado teve um crescimento de 11% no indicador geral, de 16,6% no quesito padrão de qualidade de vida, 11,7% em educação e 5,2% em longevidade e segurança; em um ranking entre as 27 unidades da federação, o RS aparece como o quarto mais bem colocado, atrás de São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal

SÃO LEOPOLDO, RS BRASIL, 10.10.13: Empresa STIHL Ferramentas Motorizadas Ltda, com produtos destinados aos mercados florestal, agropecuário, jardinagem e doméstico. Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini (Foto: Leonardo Lucena)
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Governo do Rio Grande do Sul - Um novo indicador lançado nesta quarta-feira (28) pelo jornal Zero Hora, o iRS, revela que o Rio Grande do Sul vem melhorando seu desempenho em diversos setores sociais e econômicos. A pesquisa mostra que no período analisado, entre 2005 e 2012, o Estado teve um crescimento de 11% no indicador geral, de 16,6% no quesito padrão de qualidade de vida, 11,7% em educação e 5,2% em longevidade e segurança. Em um ranking entre as 27 unidades da federação, o RS aparece como o quarto mais bem colocado, atrás de São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal, respectivamente.

"O Rio Grande do Sul está na elite, mas pode mais", avalia o professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS e coordenador do estudo, Ely José de Mattos. Apesar de otimista, o economista critica o que considera um ritmo mais lento de crescimento em relação aos de outros Estados. Na reportagem publicada na edição desta quarta-feira (28) do jornal Zero Hora, por exemplo, a comparação é feita entre Rio Grande do Sul, Roraima e Pernambuco, respectivamente o 10º e o 18º no ranking.

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Entretanto, para outro economista, o pesquisador da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Thomas Kang, o mais adequado seria relacionar unidades da federação que possuam realidades próximas, como Paraná, por exemplo, que aparece como o 7º colocado. "São locais que possuem um nível socieconômico semelhante, que historicamente tiveram boa renda e qualidade de vida", avalia.

O coordenador do estudo admite que é mais difícil para os melhores colocados elevarem seus índices do que aqueles que partem de patamares inferiores – casos de Roraima e Pernambuco –, mas diz que não é esse o objetivo da pesquisa. "O ponto não é se a comparação está ou não adequada. Estamos melhores do que eles, mas melhoramos menos. O que queremos é balizar as políticas públicas", observa.

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Ely alerta ainda que para ler corretamente a pesquisa é importante conhecer o entendimento da equipe técnica a respeito do que está sendo medido. "Não existe um índice de desenvolvimento idôneo de opção, todos carregam em si uma concepção de desenvolvimento. O nosso referencial teórico é o desenvolvimento humano", explica.

Perspectivas positivas

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O levantamento realizado pelo jornal Zero Hora e pela PUCRS utilizou dados colhidos entre 2005 e 2012, pois algumas variáveis não foram divulgadas oficialmente para o ano de 2013. A intenção da equipe técnica é de que a divulgação passe a ser anual. Neste sentido, a expectativa é de que os recentes resultados positivos da economia e da qualidade de vida dos gaúchos repercutam nas próximas avaliações, significando inclusive avanço de posições no ranking elaborado pelo estudo.

É o caso da alta do PIB do Rio Grande do Sul em 2013, de 5,8%, o maior do Brasil. O percentual é também muito superior ao registrado por São Paulo, o primeiro colocado entre os Estados, cujo índice cresceu 1,7%. Já o crescimento industrial gaúcho, de 6,8%, que também exibiu o melhor desempenho entre todas as demais unidades da federação, é bastante superior ao de Santa Catarina (1,5%), a segunda colocada no ranking do iRS.

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Há ainda que considerar os R$ 44,8 bilhões de investimentos privados captados através da Sala do Investidor - órgão integrante do Sistema de Desenvolvimento do Governo do Estado - que deverão proporcionar a abertura de 60 mil vagas de trabalho no território gaúcho.

Além de gerar mais empregos, a atual administração do Rio Grande do Sul está induzindo um aumento na renda do trabalhador através da valorização do salário mínimo regional e de políticas de incentivos fiscais que beneficiam empreendimentos cuja massa salarial gerada seja maior.

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No caso do mínimo gaúcho, o reajuste de 2014 representa a injeção de R$ 1,3 bilhão na economia anual. Hoje o valor do vencimento básico no Estado é 20% superior ao nacional.

Há ainda a sequência de três supersafras nos últimos quatro anos no Rio Grande do Sul, sendo a atual a maior da história do Estado: uma colheita de 30 milhões de toneladas de grãos, o que significa R$ 24 bilhões a mais em circulação na economia regional.

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Melhorias em educação e segurança

O aumento de 76,6% concedido pela atual gestão no salário dos professores da rede pública do Estado, o Ensino Médio Politécnico - nova metodologia que relaciona o currículo escolar com a realidade vivida pelos alunos e o mundo do trabalho –, além dos R$ 300 milhões investidos em 2 mil obras nas escolas gaúchas, deverão impulsionar o índice de educação.

O indicador do iRS leva em conta as notas da Prova Brasil. Um elemento que mostra a tendência de melhoria nesse quesito é o desempenho dos alunos de escolas públicas gaúchas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, quando o Estado alcançou o 2º lugar no ranking nacional.

Já com relação às variáveis que aparecem na seção "longevidade e segurança", os dados relativos à mortalidade no trânsito tiveram melhorias significativas com a consolidação das operações Balada Segura e Viagem Segura: o número de acidentes fatais no Rio Grande do Sul caiu em 27,5% apesar do crescimento da frota de automóveis.

Na segurança pública, o orçamento recebeu um incremento de 489% entre 2011 e 2014, somando R$ 9,3 bilhões nos quatro últimos anos. A contratação de novos servidores, a compra de milhares de viaturas e a ampliação da área coberta pela Polícia Comunitária – que reduziu os índices de homicídios pela metade nos locais onde já está funcionando – também deverão repercutir nos resultados no iRS.

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