Rui Costa: “juízes estão preocupados com aplausos no shopping?”
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), sugeriu que o juiz Sérgio Moro enfrenta uma linha ténue entre a vaidade e a realização dentro do que a lei lhe permite; segundo o petista, "a reforma política é um processo que também tem que mandar para as instituições jurídicas"; "Quais são as sociedades mais maduras? Constituições mais sólidas? Como é que funciona suas instituições? Todos devemos fazer essas reflexões. Nessas democracias, os juízes e promotores estão preocupados com aplausos no seu caminhar no shopping, ou estão preocupados com suas consciências, em ter respeito à constituição?", questionou
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Bahia 247 - O governador da Bahia, Rui Costa, criticou a postura de alguns juízes e promotores, ao deixar subtendido que o juiz Sérgio Moro enfrenta uma linha ténue entre a vaidade e a realização dentro do que a lei lhe permite. Segundo o petista, "a reforma política é um processo que também tem que mandar para as instituições jurídicas".
"Quais são as sociedades mais maduras? Constituições mais sólidas? Como é que funciona suas instituições? Todos devemos fazer essas reflexões. Nessas democracias, os juízes e promotores estão preocupados com aplausos no seu caminhar no shopping, ou estão preocupados com suas consciências, em ter respeito à constituição? Esses juízes fazem questão de ser reconhecidos nas ruas? Ou eles fazem o trabalho com a eficiência da lei? "O país está de cabeça para baixo. Precisamos colocar os interesses da população em primeiro lugar", acrescentou no lançamento da Revista Mãe Terra.
Ao comentar sua aproximação com o presidente Michel Temer, o chefe do executivo afirmou que não significa que ele esteja apoiando a gestão do peemedebista. "Eu me sinto como se estivesse em uma partida de futebol, como se eu fosse jogador do Bahia, e o juiz tivesse marcado um pênalti irregular contra meu time. Ou eu me reúno para tentar resolver, ou fico reclamando com o juiz durante toda a partida", disse..
"Sou contra, acho que o que foi feito no Brasil foi uma grande agressão, violência absurda, segunda grande violência à democracia brasileira, a primeira em 1964 e a segunda em 2016. Mas eu não posso ficar reclamando. Tivemos umas quatro reuniões nos últimos meses [com o presidente], os últimos resultados foram importantes", complementou.
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