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Rui pede que STF analise inconstitucionalidade na lei de repatriação

O governador da Bahia, Rui Costa, fez parte de um grupo de 19 governadores que foi a Brasília na terça-feira pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a 'rápida análise' dos critérios de distribuição de recursos provenientes da lei de repatriação, que regulariza o dinheiro de brasileiros mantido no exterior de forma ilegal; Rui explicou que "a lei tem um ponto inconstitucional", pois, pra ele, não faz sentido separar a multa do imposto; "Queremos reintroduzir a participação dos estados e dos municípios na multa, como acontece nas demais situações", disse o governador

O governador da Bahia, Rui Costa, fez parte de um grupo de 19 governadores que foi a Brasília na terça-feira pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a 'rápida análise' dos critérios de distribuição de recursos provenientes da lei de repatriação, que regulariza o dinheiro de brasileiros mantido no exterior de forma ilegal; Rui explicou que "a lei tem um ponto inconstitucional", pois, pra ele, não faz sentido separar a multa do imposto; "Queremos reintroduzir a participação dos estados e dos municípios na multa, como acontece nas demais situações", disse o governador (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - O governador da Bahia, Rui Costa, fez parte de um grupo de 19 governadores que foi a Brasília na terça-feira (8) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a 'rápida análise' dos critérios de distribuição de recursos provenientes da lei de repatriação, que regulariza o dinheiro de brasileiros mantido no exterior de forma ilegal. As agendas foram com a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia; e com o relator da ação da Bahia, ministro Roberto Barroso.

À luz da chamada lei de repatriação, a União levará a maior parte dos tributos, em detrimento de estados e municípios, argumentam os governadores. Eles consideram a chegada desse dinheiro como uma importante fonte de receita que deve seguir os critérios já adotados na divisão de demais tributos.

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Dos estados, 19 entraram com ação no Supremo, além do Distrito Federal. O governador da Bahia explicou que "a lei tem um ponto inconstitucional". Para Rui, não faz sentido separar a multa do imposto. "Queremos reintroduzir a participação dos estados e dos municípios na multa, como acontece nas demais situações", disse Rui.

Pela lei em vigor, a Bahia deve receber R$ 359 milhões - este valor praticamente dobra se o Supremo entender que existe a inconstitucionalidade. Situação parecida ocorre nos demais estados. Por isso, a pressa dos gestores em ver o tema em julgamento. Todos alegam a necessidade de reforço de caixa.

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Dados recentes da Receita Federal informam que a Declaração de Imposto de Renda e a multa dos recursos mantidos em outro país chegaram a R$ 46,7 bilhões, quatro a menos do que a expectativa inicial anunciada pelo órgão. Os ministros sinalizaram que a decisão da Casa será única, valendo para todos os estados.

O procurador-geral do Estado da Bahia, Paulo Moreno, acompanhou as reuniões e assinalou que esta é uma pauta que marca a relação entre os estados e a Suprema Corte. "Esta é uma pauta federativa. Quase a unanimidade dos estados pede a mesma análise. Acreditamos num resultado positivo da sensibilização feita hoje aqui em Brasília", afirmou Moreno.

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