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Secretária prevê caos na saúde em Alagoas

Decisão tomada pelo Hospital Universitário (HU) de suspender todas as cirurgias, internamentos e registro de novos pacientes na oncologia foi encarada como extrema e sem planejamento pela secretária de Estado da Saúde, Rosângela Wyszomirska; “Recebemos somente ontem (23), ainda de maneira não oficial, que decisão havia sido tomada pela direção do Hospital Universitário. Na nossa avaliação, o cenário é de caos total. A decisão não era para ser tomada sem a anuência dos gestores da saúde, que é administrada em Alagoas de forma compartilhada”, explicou a secretária; a assessoria de imprensa do HU negou que as secretarias estadual, municipal e o MPF não foram comunicados da decisão

Decisão tomada pelo Hospital Universitário (HU) de suspender todas as cirurgias, internamentos e registro de novos pacientes na oncologia foi encarada como extrema e sem planejamento pela secretária de Estado da Saúde, Rosângela Wyszomirska; “Recebemos somente ontem (23), ainda de maneira não oficial, que decisão havia sido tomada pela direção do Hospital Universitário. Na nossa avaliação, o cenário é de caos total. A decisão não era para ser tomada sem a anuência dos gestores da saúde, que é administrada em Alagoas de forma compartilhada”, explicou a secretária; a assessoria de imprensa do HU negou que as secretarias estadual, municipal e o MPF não foram comunicados da decisão (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - A medida tomada pelo Hospital Universitário (HU) de suspender todas as cirurgias, internamentos e registro de novos pacientes na oncologias foi encarada como extrema e sem planejamento pela secretária de Estado da Saúde, Rosângela Wyszomirska. Em entrevista à Rádio Gazeta, a gestora disse que a decisão do HU terá um impacto drástico nas unidades de saúde, a exemplo do Hospital Geral do Estado (HGE) e Hélvio Auto. A secretária disse que fez contato com o Ministério da Saúde, que informou não ter sido comunicado oficialmente da suspensão dos serviços e ainda cobra um posicionamento do Ministério Público Federal (MPF) sobre o assunto.

“Recebemos somente ontem, ainda de maneira não oficial, que decisão havia sido tomada pela direção do Hospital Universitário. Na nossa avaliação, o cenário é de caos total. A decisão não era para ser tomada sem a anuência dos gestores da saúde, que é administrada em Alagoas de forma compartilhada”, afirmou a secretária.

Ela acrescentou que não tem como acolher a demanda que vai surgir a partir de agora e que poderia ser atendida no HU. A gestora informou que, além de manter contato com o Ministério da Saúde, procurou o MPF, o Ministério Público Estadual (MPE) e as Defensorias Públicas para que estas instituições intervenham na tentativa de reverter a situação.

“O Ministério da Saúde me informou que não sabia de nada e que ainda hoje daria um posicionamento sobre o assunto. Entendo que as dificuldades do HU são antigas e pertinentes, inclusive pela falta de insumos, mas acredito que não podemos ficar reféns de uma decisão de simplesmente querer parar um serviço sem pensar nas consequências que podem surgir daqui para frente”, reforça. 

Wyszomirska completa que o HU tem contrato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que precisa ser cumprido. A secretária Sylvania Medeiros, da Saúde de Maceió, também foi ouvida pela Rádio Gazeta, e endossou a preocupação com a medida tomada pelo hospital federal. “Não sei os itens que estão faltando no HU. De repente até poderíamos colaborar. O HGE já atravessou este problemas e buscamos parceiros para resolver, e conseguimos”, ressalta. Na opinião da secretária, a administradora do HU, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)/Brasília, deveria ser responsabilizada. 

Reunião marcada

Em nota, a assessoria de imprensa do MPF em Alagoas informou que foi convocada uma reunião para discutir a situação. O encontro vai reunir a procuradora da República Roberta Bomfim e representantes da Ebserh, do HU e das secretarias de Saúde do Estado e do Município. A reunião acontece na próxima segunda-feira (28), às 14h, na sede da Procuradoria da República em Alagoas.

HU

A assessoria de imprensa do HU negou que as secretárias e o MPF não foram comunicados da decisão, mas não informou se o Ministério da Saúde foi avisado. A assessoria esclareceu que a comunicação foi feita por telefone, diretamente com os gestores, e por meio de ofício. A decisão de suspensão dos serviços foi tomada pelos chefes de setores do hospital, nessa quarta-feira.

Com gazetaweb.com

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