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Secretário critica política fiscal do TO: ‘estado vai perder ainda mais’

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Palmas, Kariello Sousa Coelho, contrapôs às opiniões do presidente da Associação de Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (Adat), Luiz Cláudio Tose; segundo Coelho, o governo do Tocantins, assim como o do Maranhão, foram "equivocados" ao determinar a cobrança da diferença de crédito do ICMS às empresas do Estado vizinho; "Tecnicamente o governo acertou e usou a glosa de crédito para se defender. Mas, economicamente, os Estados que adotaram a complementação do imposto foram equivocados. Ninguém está ganhando com isso. Todos os Estados estão perdendo. O Tocantins vai perder mais ainda, porque está iniciando, tem poucas empresas fortes e poucas indústrias"

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Palmas, Kariello Sousa Coelho, contrapôs às opiniões do presidente da Associação de Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (Adat), Luiz Cláudio Tose; segundo Coelho, o governo do Tocantins, assim como o do Maranhão, foram "equivocados" ao determinar a cobrança da diferença de crédito do ICMS às empresas do Estado vizinho; "Tecnicamente o governo acertou e usou a glosa de crédito para se defender. Mas, economicamente, os Estados que adotaram a complementação do imposto foram equivocados. Ninguém está ganhando com isso. Todos os Estados estão perdendo. O Tocantins vai perder mais ainda, porque está iniciando, tem poucas empresas fortes e poucas indústrias" (Foto: Leonardo Lucena)
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Tocantins 247 - O secretário de Desenvolvimento Econômico de Palmas, Kariello Sousa Coelho, contrapôs às opiniões do presidente da Associação de Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (Adat), Luiz Cláudio Tose. Segundo Coelho, o governo do Tocantins, assim como o do Maranhão, foram "equivocados" ao determinar a cobrança da diferença de crédito do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) às empresas do Estado vizinho.

"Tecnicamente o governo acertou e usou a glosa de crédito para se defender. Mas, economicamente, os Estados que adotaram a complementação do imposto foram equivocados. Ninguém está ganhando com isso. Todos os Estados estão perdendo. O Tocantins vai perder mais ainda, porque está iniciando, tem poucas empresas fortes e poucas indústrias", afirmou ele. A entrevista foi concedida ao site do Cleber Toledo.

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De acordo com o secretário, é prejudicial o fechamento da unidade do hipermercado Mateus da Capital, consequente da guerra fiscal entre os Estados do Tocantins, Maranhão e Pará. "É totalmente ruim porque nós estamos perdendo uma empresa que paga tributos aqui. Sem contar na quantidade de empregos gerados direta e indiretamente. Se nós formos analisar o contexto social, é péssimo fecharmos uma grande empresa dessa em nossa Capital. Ainda mais nesse momento de crise que o País está atravessando. Muita gente vai ficar desempregada e para reinseri-la não é tão simples assim", disse.

Kariello discordou do presidente da Associação de Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (Adat), Luiz Cláudio Tose, após o dirigente dizer que a mão-de-obra será absorvida pelo mercado local, que passaria a vender mais. "As empresas que aqui estão instaladas já possuem os seus quadros numa quantidade já estabelecida de funcionários. Pode ser que, na rotatividade, demitindo um e admitindo outro, pode absorver. Agora, de imediato eu não consigo enxergar isso", complementou.

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