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Secretário de Educação de Doria pede demissão por culpa do MBL

Após criticar as inspeções ideológicas promovidas pelo vereador Fernando Holiday em escolas municipais, o secretário de educação de São Paulo, Alexandre Schneider, passou a ser atacado pelo MBL (Movimento Brasil Livre), do qual Holiday é um dos líderes; Schneider pediu demissão do cargo nesta sexta-feira, mas ao menos por ora, em conversa no gabinete, o prefeito João Doria conseguiu demovê-lo da ideia; Schneider se queixou a Doria da falta de respaldo da gestão tucana 

Alexandre Schneider e Fernando Holiday (Foto: Giuliana Miranda)
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SP 247 - O secretário Alexandre Schneider (Educação) pediu demissão do cargo ao prefeito João Doria (PSDB) nesta sexta-feira (7). Ao menos por ora, em conversa no gabinete, o prefeito conseguiu demovê-lo da ideia.

Schneider se queixou a Doria da falta de respaldo da gestão tucana em meio aos ataques que tem recebido de simpatizantes do MBL (Movimento Brasil Livre).

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As informações são de reportagem da Folha de S.Paulo.

"A crise teve origem no início da semana, quando o secretário criticou a visita de Fernando Holiday (DEM), vereador e integrante do MBL, a uma escola municipal para "verificar se estava havendo doutrinação ideológica por parte de professores".

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'O vereador exacerbou suas funções e não pode usar de seu mandato para intimidar professores', escreveu Schneider em uma rede social, o que provocou uma forte reação dos apoiadores do MBL, algumas delas agressivas.

Holiday negou que tenha intimidado professores e respondeu a Schneider. 'Até entendo que sindicatos, partidos e mesmo alguns parlamentares se baseiem em inverdades para fazer suas críticas, como é de costume em frequentes casos. Mas esta não pode e nem deve ser a conduta do responsável pela educação do maior município do país.'

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Em meio à polêmica, o vereador aproveitou para protocolar o projeto de lei "Escola sem Partido", que, em linhas gerais, busca restringir opiniões políticas e religiosas de professores em sala de aula.

O secretário, radicalmente contra essa ideia, esperava algum sinal de defesa da prefeitura, o que não aconteceu publicamente. O prefeito até tentou colocar panos quentes em conversas reservadas com líderes do movimento, o que não evitou a sequência de ataques a Schneider.

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O coordenador nacional do MBL, Kim Kataguiri, por exemplo, disse em uma rede social que Schneider é partidário do PSOL e o acusou de estar "espalhando a descarada mentira de que o vereador estaria 'intimidando' professores e agindo em desacordo com sua função de vereador".

Montagens com fotos do secretário segurando um livro com o símbolo da foice e martelo na capa foram replicadas nas redes sociais."

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