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Secretário de Saúde apoia projeto de Elias de combate ao Aedes aegypti

Projeto do vereador Elias Vaz (PSB) prevê multas mais severas para quem mantiver criadouros do Aedes aegypti em Goiânia; "Nascem cerca de 35 mil crianças por ano e potencialmente 30% das grávidas podem ser atingidas pelo Zika Vírus, ou seja, 10 mil crianças podem nascer com microcefalia. A situação é gravíssima e merece a atenção de todos. Precisamos de todo o respaldo para evitar essa epidemia”, afirmou o secretário; ideia do vereador é dobrar as multas aplicadas hoje, que variam entre R$ 800 e R$ 8 mil

Projeto do vereador Elias Vaz (PSB) prevê multas mais severas para quem mantiver criadouros do Aedes aegypti em Goiânia; "Nascem cerca de 35 mil crianças por ano e potencialmente 30% das grávidas podem ser atingidas pelo Zika Vírus, ou seja, 10 mil crianças podem nascer com microcefalia. A situação é gravíssima e merece a atenção de todos. Precisamos de todo o respaldo para evitar essa epidemia”, afirmou o secretário; ideia do vereador é dobrar as multas aplicadas hoje, que variam entre R$ 800 e R$ 8 mil (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Goiás 247 - O secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado, declarou, durante prestação de contas da pasta na Câmara Municipal na última segunda-feira, apoio ao projeto do vereador Elias Vaz (PSB) que prevê multas mais severas para quem mantiver criadouros do Aedes aegypti em Goiânia. As projeções da prefeitura são alarmantes. “Em Goiânia nascem cerca de 35 mil crianças por ano e potencialmente 30% das grávidas podem ser atingidas pelo Zika Vírus, ou seja, 10 mil crianças podem nascer com microcefalia. A situação é gravíssima e merece a atenção de todos. Precisamos de todo o respaldo para evitar essa epidemia”, afirmou o secretário.

A proposta de Elias será apresentada em plenário nesta terça-feira, às 9 horas, e altera a lei nº 8887, de março de 2010, que estabelece ações de prevenção e controle dos casos de dengue. A proposta do vereador é acrescentar as doenças descobertas depois que a lei foi publicada. A realidade mudou, com o surgimento da a ckikungunya e do Zika vírus.

Fernando Machado ressaltou a importância do projeto de Elias ao responsabilizar os moradores que não colaborarem no combate ao Aedes aegypti. “O poder público não consegue combater o mosquito sozinho. O nosso clima é totalmente favorável à proliferação, já que intercala dias muito quentes e chuva”.

Diante dessas informações, a ideia do vereador é dobrar as multas aplicadas hoje, que variam entre R$800 e R$8 mil. “Se o projeto for aprovado, a multa mais baixa que o Município vai aplicar será de R$1,6 mil. Infelizmente, se o morador não colabora por bem, vai sentir no bolso. Não podemos ficar à mercê de doenças tão graves por conta da negligência de uma minoria. A prevenção aos focos do mosquito é simples e quase não inclui custos, é uma questão de cidadania. Vamos cobrar que o poder público cumpra com a sua responsabilidade, mas a sociedade também precisa fazer o dever de casa”, destaca Elias Vaz.

Infestação
De acordo com o Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (Liraa), realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, 2,7% das casas em Goiânia estão infestadas, enquanto o índice preconizado pelo Ministério da Saúde para que não haja risco de epidemia é de 1%. Nos condomínios fechados, o índice é muito maior: chega a 22%. Fernando Machado concorda com a iniciativa de Elias Vaz de suprimir da lei em vigor hoje o artigo que prevê que, antes de aplicar advertência, o agente de saúde oriente o morador.

Tanto o vereador quanto o secretário consideram que as campanhas e o próprio trabalho dos agentes são suficientes para orientação. Elias defende a necessidade de uma postura mais rígida do Município. “Durante anos temos presenciado o Ministério da Saúde veiculando campanhas educativas para que a população ajude no combate ao mosquito. É inadmissível que os índices continuem tão altos. É preciso ter mais rigor com o cidadão que deixa a sua casa ser um criadouro. Só em Goiânia foram registradas mais de 70.000 pessoas com dengue e quase 30 mortes”, diz Elias.

A preocupação de Elias Vaz se justifica. A Organização Mundial de Saúde emitiu na semana passada um alerta mundial sobre a epidemia de Zika vírus, que também é transmitido pelo Aedes aegypti, e reconheceu oficialmente a relação entre a doença e os casos de microcefalia, má-formação no cérebro que pode causar déficit mental e motor, entre outras sequelas. A Secretaria Estadual de Saúde está investigando 11 casos em Goiás, mas nenhum teve a relação com o Zika comprovada até agora. “É inadmissível pensar que crianças podem ter sequelas provocadas por uma doença evitada a partir de cuidados simples em casa ou no trabalho”, ressalta Elias.

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