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Secretário: "fluxo de caixa é vermelho todos os dias"

A disputa para ver quem falaria primeiro à Comissão de Finanças chegou ao fim; secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes compareceu à sessão para esclarecer os números da crise financeira do Rio Grande do Sul; “Vamos propor alternativas, mas sem o clima necessário para o estado de emergência, quase nada se resolverá”; ele confessou se incomodar com a ditadura do politicamente correto, “com a patrulha ideológica e partidária”, dizendo que “fazemos isso há 40 anos sem alcançar resultado”; "O fluxo de caixa é vermelho todos os dias", afirmou

A disputa para ver quem falaria primeiro à Comissão de Finanças chegou ao fim; secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes compareceu à sessão para esclarecer os números da crise financeira do Rio Grande do Sul; “Vamos propor alternativas, mas sem o clima necessário para o estado de emergência, quase nada se resolverá”; ele confessou se incomodar com a ditadura do politicamente correto, “com a patrulha ideológica e partidária”, dizendo que “fazemos isso há 40 anos sem alcançar resultado”; "O fluxo de caixa é vermelho todos os dias", afirmou (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - A disputa para ver quem falaria primeiro à Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle chegou ao fim. Nesta quinta-feira (07), o secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes compareceu à sessão para esclarecer os números da crise financeira do Rio Grande do Sul. Na última sessão, houve disputa entre a base aliada e oposição por conta do convite ao ex-titular da pasta no governo Tarso, Odir Tonolier. O ex-secretário é esperado na audiência da próxima segunda-feira (11).

A radiografia negativa das finanças do estado é, segundo o atual secretário da Fazenda, 'necessária para buscar um consenso'. Giovani Feltes antecipou na audiência que a Lei de Diretrizes Orçamentárias vai chegar ainda este mês ao Legislativo e, assim como o Plano Plurianual e o Orçamento de 2016, irá refletir as dificuldades econômicas do estado. "É determinação do governador construir uma LDO real, sem maquiagem", disse.

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A presença do ex-deputado, e agora secretário da Fazenda, Giovani Feltes, atraiu mais de 25 deputados durante as quatro horas da audiência pública, realizada na Sala da Convergência. Na primeira parte, Feltes foi didático e obedeceu às lâminas que apresentaram "a realidade e as soluções para as finanças do Estado", uma leitura histórica dos últimos 40 anos resumida em números oficiais. "Devemos mais de R$ 85 milhões", disse o secretário aos ex-colegas de atividade parlamentar; em 44 anos o Estado gastou 37 vezes mais do que arrecadou, explicando que está "compartilhando a realidade para encontrar caminhos".

Em busca do consenso parlamentar para as medidas fiscais que o governo em breve deverá encaminhar à Assembleia, o secretário do governo de José Ivo Sartori (PMDB) repetiu o diagnóstico dos números apresentados aos gaúchos na Caravana da Transparência: R$ 5,4 bilhões de déficit. "O fluxo de caixa é vermelho todos os dias", afirmou.

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Sem alternativas e com alfinetadas na oposição

Os deputados cobraram uma lista com os devedores, as desonerações ou concessões de incentivos fiscais. Feltes respondeu que tudo está no Portal da Transparência da Secretaria da Fazenda e alfinetou os parlamentares. “Quando vamos sair desse pepino com esse tipo de postura?”, falou.

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A fala do secretário da Fazenda na audiência foi mais uma oportunidade de o governo estadual apresentar alternativas aos problemas financeiros repetidos desde o começo da gestão, o que não ocorreu. “Vamos propor alternativas, mas sem o clima necessário para o estado de emergência, quase nada se resolverá”. Ele confessou se incomodar com a ditadura do politicamente correto, “com a patrulha ideológica e partidária”, dizendo que “fazemos isso há 40 anos sem alcançar resultado”. Feltes encerrou a longa audiência apresentando um documento assinado pelo Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, de dezembro de 2014, denominado Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal, onde constam metas para 2014 e 2016, configurando um suposto favorecimento de contratos do governo federal com o Estado.

*Com informações da Agência AL-RS

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