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Seis deputados votaram pelo impeachment

A bancada federal de Alagoas deus seis votos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); os deputados JHC (PSB), Pedro Vilela (PSDB), Cícero Almeida (PMDB), Marx Beltrão (PMDB), Arthur Lira (PP) e Maurício Quintella (PR) voltaram a favor da admissibilidade do processo na Câmara

A bancada federal de Alagoas deus seis votos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); os deputados JHC (PSB), Pedro Vilela (PSDB), Cícero Almeida (PMDB), Marx Beltrão (PMDB), Arthur Lira (PP) e Maurício Quintella (PR) voltaram a favor da admissibilidade do processo na Câmara (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Os seis votos a favor do impeachment dados pela bancada federal de Alagoas garantiram a aprovação do processo que pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Com a aprovação por 367 a 137, o processo segue agora para o Senado Federal, onde será analisado e discutido pelos senadores já nesta semana. A senadora Ana Amélia (PP/RS) deve ser a relatora da matéria na Casa.

Pelo placar do impeachment, os deputados JHC (PSB), Pedro Vilela (PSDB), Cícero Almeida (PMDB), Marx Beltrão (PMDB), Arthur Lira (PP) e Maurício Quintella (PR) voltaram a favor da admissibilidade do processo na Câmara. Já Ronaldo Lessa (PDT), Givaldo Carimbão (PHS) e Paulão (PT) votaram contra. Eles apontam vícios formais e ausência de base legal para o afastamento.

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Na sessão da Câmara Federal, o deputado federal Arthur Lira abriu a votação da bancada de Alagoas. No pronunciamento, o parlamentar parabenizou o relatório do deputado Jovair Arantes, que foi o responsável pelo relatório que defende o impeachment da presidente. Lira disse ainda que um novo governo traz a possibilidade de uma nova realidade para o país, sobretudo, nesse momento de dificuldade.

"Não acredito que o resultado de hoje vá permitir que a Casa não tenham diálogo para encontrar um caminho para o desenvolvimento do Brasil com o futuro breve. Em nome dessa nova expectativa, da mudança do atual do cenário e do desenvolvimento do nosso país, voto sim. O Brasil, assim como meu estado, estão parados e acredito que essa é uma saída", disse Lira.

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Em seguida, o deputado federal Cícero Almeida proferiu seu voto. No plenário da Casa, ele disse que nunca esperou passar por esse momento, mas, diante do clamor da sociedade brasileira, o voto dele era a favor da impedimento da presidente Dilma Rousseff. Almeida seguiu a recomendação do partido e garantiu um placar elástico.

"Em nome da gratidão com meu Deus, com minha família, com minha mãe, voto sim. Esse voto representa uma gratidão diante de que tudo já passei em minha vida e, por isso, não poderia ser diferente. Pelo meu estado, por Maceió, voto sim pelo impeachment", declarou Almeida.

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O deputado JHC foi o parlamentar de Alagoas que mais se alongou durante o pronunciamento. Ele lembrou que, durante a campanha eleitoral de 2014, Dilma prometeu um Brasil que já não mais existia. O deputado disse ainda que hoje há uma cobrança para que o Poder Executivo tenha respeito para com os eleitores, sobretudo, com uma gestão transparente.

"Dilma ofereceu aos brasileiros argumentos falaciosos e o preço por isso está sendo cobrado. Apesar da campanha eleitoral, o governo fez diferente de tudo que prometeu na campanha, cometendo, assim, um estelionato eleitoral. Como parlamentar, não poderia virar as costas para opinião pública, sobretudo, neste momento. O deputado JHC de forma tranquila e consciente vota pelo impeachment", pontuou.

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O deputado peemedebista Marx Beltrão foi o último parlamentar a manifestar seu voto durante a semana. Contudo, durante no plenário da Casa, Beltrão reforçou seu entendimento de que a melhor saída neste momento seria a realização de novas eleições gerais para o país. Ele apontou também a crise econômica como um dos motivos para o seu voto.

"Voto pelo impeachment em nome dos 10 milhões de desempregados que estão espalhados por todo o país. Acredito que essa é uma oportunidade para melhorar a nossa economia. Dedico esse voto ao povo da minha cidade de Coruripe, aos jovens dos meu país. Essa geração clama por esperança. Pelo bem da nação, de Alagoas, digo sim ao impeachment", pontuou.

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O deputado tucano Pedro Vilela disse que seu voto pelo impeachment era em respeito ao povo do seu estado, à Constituição Federal e também à memória do menestrel das Alagoas, Teotônio Vilela. "Voto sim para renovar a esperança do povo brasileiro. Acredito que a saída de Dilma pode ajudar o Brasil na retomada do crescimento", destacou.

Por sua vez, o ex-lider do PR, deputado Maurício Quintella, disse que quando o processo chegou a Casa não tinha uma opinião formada sobre os crimes de responsabilidades. No entanto, ressaltou que após conhecer de forma detalhada todo a matéria, chegou à conclusão de que a presidente Dilma havia cometido diversos crimes fiscais ao longo dos últimos meses.

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"Após conhecer todo o processo que pede o impeachment, posso dizer com toda certeza que houve, sim, crimes de responsabilidade. A presidente Dilma foi contra os dispositivos que regem o orçamento da União, o Congresso Nacional e outros. Na verdade, foi um rol de crimes de responsabilidade. Voto sim", afirmou o ex-lider do PR.

Com gazetaweb.com

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