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Sejam otimistas sobre Copa no Brasil, diz Blatter

Presidente da Fifa diz que ceticismo similar do público sobre os preparativos ocorreu também em Copas anteriores, mas que mesmo assim eventos foram um sucesso; "Essa é a minha 10ª Copa do Mundo... e posso dizer que nunca vi uma Copa do Mundo em que tudo estivesse pronto, completamente pronto antes do pontapé inicial", disse Joseph Blatter a repórteres em Hong Kong, minimizando os problemas com as obras no Brasil

FIFA President Joseph Blatter speaks during a news conference after an event celebrating the 100th anniversary of Hong Kong's Football Association in Hong Kong April 24, 2014. REUTERS/Bobby Yip (CHINA - Tags: SPORT SOCCER HEADSHOT TPX IMAGES OF THE DAY) (Foto: Gisele Federicce)
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Por Stefanie McIntyre

HONG KONG, 24 Abr (Reuters) - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, encorajou os torcedores a serem otimistas com a realização bem-sucedida da Copa do Mundo no Brasil, diante das preocupações com os atrasos nos preparativos e com possíveis protestos durante a realização do Mundial.

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O dirigente suíço disse que um ceticismo similar do público sobre os preparativos também aconteceu em Copas do Mundo anteriores e que ainda assim os torneios foram um sucesso, mesmo quando nem todos os projetos foram concluídos.

"Essa é a minha 10ª Copa do Mundo... e posso dizer que nunca vi uma Copa do Mundo em que tudo estivesse pronto, completamente pronto antes do pontapé inicial", disse Blatter a repórteres em Hong Kong nesta quinta-feira.

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"O futebol, com mais de 300 milhões de participantes ativos, mais de 1 bilhão de fãs, eles estão esperando pela Copa do Mundo. Vai ser no Brasil, um país de onde vêm os melhores jogadores do mundo. Será um grande torneio. Sejam otimistas como nós somos otimistas, o futebol é otimista. O futebol emociona o mundo hoje neste mundo perturbado em que estamos vivendo", acrescentou o dirigente que participou de cerimônia de 100 anos da Associação de Futebol de Hong Kong.

Inicialmente considerada uma oportunidade para alavancar o desenvolvimento do país, a Copa do Mundo se tornou uma dor de cabeça para o governo e os organizadores diante de inúmeros atrasos em obras de estádios e aeroportos, projetos de infraestrutura cancelados e protestos contra a realização do torneio.

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Uma pesquisa Datafolha divulgada este mês mostrou que menos da metade dos brasileiros aprova a realização da Copa do Mundo deste ano no país, que vai acontecer de 12 de junho a 13 de julho, acrescentando que para 55 por cento dos entrevistados o Mundial trará mais prejuízos do que benefícios para a população.

Blatter minimizou preocupações com a segurança no Brasil, uma semana depois que uma greve de policias em Salvador resultou em ao menos 39 homicídios em menos de 48 horas na cidade, que será uma das 12 sedes do Mundial.

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Ele lembrou que o tema também foi motivo de preocupação antes da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.

"A segurança é uma questão do governo e do Estado. A Fifa não pode garantir a segurança. Isso faz parte do compromisso assumido pelo governo, neste caso, o governo do Brasil, quando recebeu a Copa do Mundo", disse Blatter.

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"Nesse mesmo momento, há apenas quatro anos, as pessoas diziam que ninguém deveria ir para a África do Sul. Que era preciso ir com colete a prova de balas porque não havia segurança. Por favor, acreditem em mim, o futebol é mais forte do que qualquer um e do que qualquer outro movimento no mundo", afirmou.

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