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Sem acordo com a Fenaban, bancários vão fortalecer a greve em todo o país

No Ceará, aumenta diariamente o número de agências paralisadas e segundo o balanço do Sindicato dos Bancários. Até ontem 362 unidades já haviam aderido ao movimento paredista, representado 64,5% do total de agências existentes no estado

No Ceará, aumenta diariamente o número de agências paralisadas e segundo o balanço do Sindicato dos Bancários. Até ontem 362 unidades já haviam aderido ao movimento paredista, representado 64,5% do total de agências existentes no estado (Foto: Fatima 247)
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Ceará247 - Sem perspectiva de acordo com a Federação Nacional do Bancos, bancários de todo o País devem fortalecer a greve iniciada há nove dias, por orientação do Comando Nacional da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Ontem, de acordo com o balanço do Sindicato dos Bancários do Ceará, aumentou o número de agências paralisadas, alcançando já 362 unidades, representando 64,5% do total de agências existentes no estado.

O número é superior ao registrado dia 12, quando 327 agências estavam fechadas, representando um crescimento de 6,3% em apenas 24 horas e a expectativa é que hoje novas agências sejam paralisadas. Em Fortaleza, das 258 unidades existentes, 171 estão fechadas, enquanto que no Interior, das 303 agências, 191 aderiram à greve. No País, a greve já paralisa 51% de todas as agências.

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A sétima rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) terminou sem avanços, nesta terça-feira (13), em São Paulo. Os bancos insistem com reajuste de 7% nos salários, abaixo da inflação, e abono de R$3,3 mil, sem compromisso com emprego da categoria. Para o  presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra, "o fortalecimento da nossa greve é o recado da categoria bancária mostrando sua força, a sua disposição de luta, na pressão por uma proposta decente". 

Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (15), às 16h, também em São Paulo, mas, diante da postura dos banqueiros, a orientação do Comando de greve é o fortalecimento da greve em todas as bases sindicais. A reivindicação da categoria é de reposição da inflação do período (9,62%) mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho, além da proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora e a defesa do emprego. A data-base dos bancários é 1º de setembro e a pauta de reivindicações foi entregue aos bancos desde o dia 09 de agosto. 

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