Senado debate acesso à educação de qualidade
Durante a realização do 1º Painel Educação, Qualificação Profissional e Escassez de Mão de Obra, no Senado Federal, especialistas afirmaram que o grande desafio da educação é buscar o equilíbrio entre oferta e demanda do mercado, com investimento nos cursos técnicos profissionalizantes, na educação básica e na ampliação da pós-graduação. O senador Fernando Collor (PTB-AL) defendeu o acesso a uma educação de qualidade para todos
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Alagoas247 - Durante a realização do 1º Painel Educação, Qualificação Profissional e Escassez de Mão de Obra, nesta segunda-feira (14), o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Fernando Collor de Mello (PTB-AL), defendeu o acesso a uma educação de qualidade para todos os brasileiros. As discussões foram realizadas em audiência pública na Comissão e contou com a participação e experiência de especialistas, além da interação com internautas, que enviavam perguntas.
Para os especialistas, o grande desafio da educação é buscar o equilíbrio entre oferta e demanda do mercado, com investimento nos cursos técnicos profissionalizantes, na educação básica e na ampliação da pós-graduação. De acordo com o senador, falta direcionamento por parte das universidades para profissões que o mercado precisa e deve absorver. Enquanto isso, lembrou ele, também se constata que, no nível técnico, há uma grande carência de profissionais qualificados.
"A educação não pode de maneira alguma ser improvisada, tem que ser de qualidade e para todos. E é isso que buscamos alcançar. Para que o Brasil possa ser visto como um país que dá aos seus a oportunidade de acesso a um bom ensino e que possa assim competir com o restante do mundo", apontou o senador.
O coordenador do Curso de Ciência da Computação do Centro Universitário de Brasília (Uniceub), Paulo Rogério Foina, sugeriu uma política de longo prazo que viabilize os investimentos necessários para a educação empresa-escola. Foina indica que valorização do trabalho técnico e o incentivo à parceria empresa-escola são fundamentais para evitar que profissionais como engenheiros e cientistas ocupem cargos técnicos, resultado da falta de mão de obra especializada no mercado brasileiro.
A importância da transferência de conhecimento acadêmico para o setor produtivo foi destacada pelo diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Lívio Amaral. "O número de cursos de pós-graduação cresce em torno de 20% a cada três anos. Educação de qualidade, reconhecida internacionalmente - como o Programa Ciências Sem Fronteiras - no entanto, é acessível apenas a uma minora", lamentou Amaral.
Já a coordenadora geral do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), Nilva Schröeder, defendeu a articulação entre os diferentes agentes participantes do processo para ampliar a oferta de matrículas no ensino técnico profissionalizante. "A meta do Pronatec é oferecer oito milhões de vagas até o fim do ano, inclusive nos institutos federais, nas redes públicas estaduais, e na educação a distância. Uma das ações é investir no retorno à sala de aula - mais de 60% dos jovens não concluem o ensino médio - com elevação da escolarização e educação integrada", expôs Schroeder.
Com gazetaweb.com e assessoria
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