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Senador é suspeito de burlar Plano Diretor

Wilder Morais (DEM) irá depor na Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Pastas Vazias; ele será convocado para prestar esclarecimentos sobre como conseguiu aprovar projetos para a construção de empreendimentos imobiliários residenciais em desacordo com a lei daquela época; empresa do senador estaria na lista de beneficiadas por brecha aberta no Plano Diretor de Goiânia que era vigente durante a gestão do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), entre 2007 e 2010

Senador é suspeito de burlar Plano Diretor (Foto: Geraldo Magela)
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Goiás 247 - O senador e empresário Wilder Morais (DEM) irá depor na Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Pastas Vazias. Os vereadores aprovaram na última segunda-feira (17), por unanimidade, a convocação do político.

Wilder Morais é proprietário da Orca Construtora e será convocado para prestar esclarecimentos sobre como conseguiu aprovar projetos para a construção de empreendimentos imobiliários residenciais em desacordo com a lei daquela época, revela o Jornal Opção.

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A CEI das Pastinhas investiga um suposto benefício da empresa do senador que estaria na lista de beneficiadas por brecha aberta no Plano Diretor de Goiânia que era vigente durante a gestão do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), entre 2007 e 2010.

Entenda a CEI
O Plano Diretor, aprovado em 2007, concedeu dois anos para que projetos em andamento fossem concluídos de acordo com as regras vigentes na data do protocolo, ou seja, seguindo ainda determinações do Plano anterior. O prazo terminou no dia 21 de outubro de 2009. Já a Lei Complementar nº204 prorrogou o período até 22 de outubro de 2010, mas apenas para 131 projetos que constavam em lista anexa. No entanto, os vereadores foram informados de que outros projetos teriam sido conduzidos de acordo com as regras do antigo Plano Diretor, descumprindo a lei.

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Um dos exemplos é o Europark, condomínio de nove torres e mais de mil apartamentos em construção no Park Lozandes. A solicitação para construir o empreendimento foi feita no dia 11 de outubro de 2007. No dia 22 de novembro daquele ano, foram solicitados documentos como projeto arquitetônico completo, liberação do Corpo de Bombeiros e projeto de remembramento, por se tratar de área que incluía 12 lotes para formar um só terreno de 27 mil metros quadrados. O remembramento foi concedido em 2009 e o projeto arquitetônico enviado apenas em 2010, três anos depois da aprovação do Plano Diretor. Além disso, o empreendimento não constava na lista anexa da Lei Complementar nº204. Os donos da construtora espanhola também estão na lista de convocados para depor na CEI.

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