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Senador Simon ao 247: "Candidaturas de Eduardo e Marina são importantes"

Parlamentar do PMDB-RS disse não acreditar que o apoio de dissidentes e insatisfeitos de sua legenda a outras candidaturas para a eleição presidencial de 2014, como de Eduardo Campos (PSB) e de Marina Silva (Rede), resultem em um racha dentro do partido. “Estas candidaturas podem preencher espaços importantes e fogem da polarização PT e PSDB que marcou os últimos 20 anos. Sem um segundo turno, este contexto é ruim. Teremos o quê? Mais 20 anos desta polarização? Na eleição passada, aliás, em todas as últimas eleições, parte do PMDB votou nos mais diversos candidatos... e o PMDB sempre sobrevivendo. Nesta eleição deve acontecer o mesmo”

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Paulo Emílio _PE247 - O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse não acreditar que o apoio de dissidentes e insatisfeitos de sua legenda a outras candidaturas para a eleição presidencial de 2014, como a do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e da ex-ministra Marina Silva (Rede), resultem em um racha dentro do partido. “Estas candidaturas podem preencher espaços importantes e fogem da polarização PT e PSDB que marcou os últimos 20 anos. Sem um segundo turno, neste contexto é ruim. Teremos o quê? Mais 20 anos desta polarização? Na eleição passada, aliás, em todas as últimas eleições, parte do PMDB votou nos mais diversos candidatos. Teve gente que votou em Serra (ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), teve gente que votou em Marina (ex-ministra Marina Silva (Rede)...e o PMDB sempre sobrevivendo. Nesta eleição deve acontecer o mesmo”, avalia o parlamentar.

Simon, que junto com Jarbas Vasconcelos é uma das poucas vozes discordantes quanto ao alinhamento do PMDB ao Governo da presidente Dilma Rousseff (PT), avalia que a aproximação dos dissidentes e insatisfeitos com outros pré-candidatos não deve influenciar os rumos do partido. “Não existe um grupo, uma tendência, ou algo assim capaz de uma coisa desta. O presidente do Senado é do PMDB, o da Câmara também é do PMDB. Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, disse Simon ao PE 247.

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Nesta linha, o senador observou que mesmo o vice-presidente da República, o também peemedebista Michel Temer, já tendo dito reiteradas vezes que o PMDB deverá lançar uma candidatura própria em 2018 não houve nenhuma movimentação contrária, seja por parte do PT ou de qualquer outro partido da base aliada. “Portanto não deve haver nenhum tipo de racha e nem o partido deverá romper com o governo. Mas tudo ainda está muito nebuloso”, avaliou.

O senador disse, ainda, que não tem se envolvido nas discussões dos integrantes do chamado “baixo clero” do PMDB e dos insatisfeitos em torno de um possível apoio a Campos. Uma reunião entre o socialista e cerca de 30 peemedebistas que fazem parte deste grupo está prevista para acontecer logo após a Páscoa, no Recife. "Estou no fim do meu mandato. Não tenho participado deste tipo de discussão. O caso de Jarbas é diferente. Jarbas é assim, contrário ao PT. Nas últimas eleições para prefeito ele apoiou o candidato do Eduardo no Recife que saiu vitorioso. No caso do Serra, ele estava sem palanque. E o Serra, apesar de tudo, tem muita força. Vem daí uma possível aproximação entre eles (Eduardo e Serra)”, analisou.

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