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Sergipe registra queda no desemprego em 2015

Ao contrário do que tem ocorrido no restante do país, o Estado de Sergipe registrou no primeiro trimestre de 2015, queda no desemprego; neste início de ano, o índice chegou a 8,6%, enquanto no mesmo período do ano passado este número chegava a 9,4%; se comparado ao Nordeste, o Estado também ficou em uma melhor colocação; em toda a região o índice foi de 9,6%; a Pnad Contínua para Sergipe a apontou ainda que no 1º trimestre de 2015, 69,4% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando aumento de 3,3 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2014; "Estes dados demonstram certo dinamismo de nossa economia, adiando a chegada da crise”, apontou o secretário João Augusto Gama; índice deste início de ano é o melhor resultado desde 2012

Ao contrário do que tem ocorrido no restante do país, o Estado de Sergipe registrou no primeiro trimestre de 2015, queda no desemprego; neste início de ano, o índice chegou a 8,6%, enquanto no mesmo período do ano passado este número chegava a 9,4%; se comparado ao Nordeste, o Estado também ficou em uma melhor colocação; em toda a região o índice foi de 9,6%; a Pnad Contínua para Sergipe a apontou ainda que no 1º trimestre de 2015, 69,4% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando aumento de 3,3 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2014; "Estes dados demonstram certo dinamismo de nossa economia, adiando a chegada da crise”, apontou o secretário João Augusto Gama; índice deste início de ano é o melhor resultado desde 2012 (Foto: Valter Lima)
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Sergipe 247 com ASN - Ao contrário do que tem ocorrido no restante do país, o Estado de Sergipe registrou no primeiro trimestre de 2015, queda no desemprego. Neste início de ano, o índice chegou a 8,6%, enquanto no mesmo período do ano passado este número chegava a 9,4%. Se comparado ao Nordeste, o Estado também ficou em uma melhor colocação. Em toda a região o índice foi de 9,6%. No país, embora o índice tenha sido menor - 7,9% -, em comparação com os primeiros três meses de 2014, ocorreu um crescimento do desemprego - era 7,2%.

Os dados integram o primeiro boletim trimestral de conjuntura de mercado de trabalho do Observatório de Sergipe, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na semana passada. Nesta pesquisa, que a partir de agora será divulgada trimestralmente, são agregados a produção de resultados anuais sobre temas permanentes da pesquisa e outros aspectos relevantes selecionados de acordo com as necessidades de informação.

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A pesquisa é realizada por meio de uma amostra de domicílios, extraída de uma amostra mestra, de forma a garantir a representatividade dos resultados para os diversos níveis geográficos definidos para sua divulgação. A cada trimestre, são investigados 211.344 domicílios particulares permanentes, em aproximadamente 16.000 setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios.

“A Pnad Contínua vai nos dar mais elementos para monitorar a economia e o desenvolvimento de nosso Estado, já que agora os dados serão divulgados trimestralmente”, informa o superintendente de Estudos e Pesquisas da Seplag e coordenador do Observatório de Sergipe, Ciro Brasil.

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Os bons números para Sergipe não param por aí. Os dados levantados pelo Observatório de Sergipe mostram que a população desocupada, em Sergipe, chegou a 90 mil no 1º trimestre deste ano, apresentando queda de 3,2% na comparação com o trimestre anterior (93 mil pessoas), e 5,3% frente à igual período do ano passado (95 mil pessoas).

Na análise por sexo, a taxa de desocupação das mulheres foi superior a dos homens, seguindo tendência que se verifica nacionalmente. No 1º trimestre de 2015, a taxa foi de 7,1% para os homens e 10,7% para as mulheres. Já entre os jovens de 18 a 24 anos de idade, o indicador foi de 19,5%, enquanto a faixa etária de 25 a 39 anos atingiu 7,9%.

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Números complementares

No tocante ao nível de instrução, constatou-se que, no 1º trimestre de 2015, a taxa de desocupação foi maior para as pessoas com ensino médio incompleto, de 14,4%, menor índice de toda a série histórica observada para esse nível. No trimestre anterior, o índice foi de 19,9% e, no mesmo período de 2014, de 18,3%. Para aqueles com ensino médio completo, a taxa atingiu 11,3%, no 1º trimestre deste ano. As taxas de desocupação dos grupos de pessoas com nível superior incompleto e completo ficaram, respectivamente, em 10% e 4,3%.

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De acordo com o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, João Augusto Gama, os números refletem o esforço do Governo em gerar empregos e em trazer para Sergipe, bons resultados em meio a crise econômica. “Estes dados da Pnad se alinham aos dados do Ministério do Trabalho que já apontavam índices positivos de geração de emprego em nosso Estado, o que demonstra certo dinamismo de nossa economia, adiando a chegada da crise”, argumenta.

De acordo com os dados coletados, a população sergipana ocupada, no 1º trimestre de 2015, chegou a 958 mil, apresentando variação de 0,8% na comparação com o trimestre anterior que foi de 950 mil, e 4,6% frente ao mesmo trimestre do ano passado (916 mil).

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Entre os índices analisados estão ainda o nível de ocupação, que mede a parcela da população com trabalho em relação à população em idade de trabalhar. Este atingiu 54,6% no 1º trimestre deste ano. Na análise por gênero, o levantamento mostrou que, nesse período, o nível da ocupação dos homens foi de 67%, superando o das mulheres, que foi de 43,2%.

“A pesquisa mostrou ainda que, em geral, quanto maior o nível de instrução, maior o nível de ocupação. No 1º trimestre de 2015, 35,9% das pessoas sem nenhuma instrução estavam trabalhando. No grupo das pessoas com nível superior, o nível de ocupação atingiu 77,3%”, analisa diretora de Pesquisas, Estudos e Análises do Observatório, Michele Doria.

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A Pnad Contínua para Sergipe a apontou ainda que no 1º trimestre de 2015, 69,4% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando aumento de 3,3 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2014 (66,1%). Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 23,1% tinham carteira de trabalho assinada no 1º trimestre de 2015, enquanto no mesmo trimestre do ano passado, o índice era 20%.

Em relação ao rendimento médio do trabalhador a pesquisa apontou que no confronto com o 1º trimestre de 2014, quando o valor foi de R$ 1.489, o rendimento médio real dos trabalhadores, caiu para R$ 1.411 no 1º trimestre de 2015, correspondendo a uma variação de 5,2%. Em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 4,5% e o valor da renda apontava R$ 1.478.

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