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Servidores aceitam proposta da prefeitura

Durante audiência no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), os sindicatos que representam os servidores do município de Maceió decidiram suspender a greve – que já durava um mês - e aceitar a proposta apresentada pela Prefeitura; as repartições públicas voltam a funcionar normalmente nesta quinta-feira (11)

Durante audiência no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), os sindicatos que representam os servidores do município de Maceió decidiram suspender a greve – que já durava um mês - e aceitar a proposta apresentada pela Prefeitura; as repartições públicas voltam a funcionar normalmente nesta quinta-feira (11) (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref/AL) se reuniram na manhã desta quarta-feira (10), na sede do Tribunal de Justiça (TJ), para mais uma audiência de conciliação entre a categoria e a Prefeitura de Maceió, intermediada pelo desembargador Domingos Neto, ocasião em que decidiram acatar a proposta apresentada pelo Município, suspendendo a greve.

Os trabalhos nas repartições públicas deverão ser retomados, na íntegra, já nesta quinta-feira, segundo informou um dos sindicalistas que participou da assembleia.

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De acordo com o secretário de organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isaac Jackson, todas as progressões que venceram até julho deste ano serão pagas a partir de outubro, enquanto o retroativo será dividido em quatro vezes. "A proposta será levada aos servidores durante assembleia que vai acontecer ainda hoje. É de se comemorar porque a luta é de muito tempo", explicou Isaac.

A última audiência conciliatória não surtiu efeito, o que levou a categoria a intensificar as manifestações. Os profissionais não aceitaram a proposta de pagamento de 5% da progressão salarial retroativa de 2014 na folha do mês de setembro e aguardaram um novo posicionamento do Município.

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Os profissionais estavam em greve há quase um mês e, semanalmente, fizeram caminhadas pelas ruas do Centro, em protesto devido à falta de acordo entre a gestão municipal e os sindicatos que representam a categoria.

O Tribunal de Justiça havia acatado parcialmente a ação ajuizada pela Prefeitura, por meio de liminar concedida pelo então desembargador Domingos Neto. Este determinou que os sindicatos mantivessem um percentual mínimo de serviços para a população, negando, porém, a ilegalidade da greve, solicitada pelo Poder Executivo.

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Participaram da paralisação os Sindicatos da Secretaria Municipal de Saúde (Sindsaúde), dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs), dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda) e da Federação dos Trabalhadores da Administração e dos Serviços Públicos Municipais do Estado de Alagoas (Fetam/AL).

Os trabalhadores reivindicavam o cumprimento de acordo salarial, progressão por mérito conforme o artigo 20 da Lei 4.974, implantação de produtividade, folha do Sistema Único de Saúde (SUS), implantação de incentivo do Programa de Saúde da Família (PSF), piso nacional dos agentes de combate às endemias, cumprimento de acordo judicial, mudança de data de admissão no contracheque dos agentes, confecção de carteiras funcionais, porte de arma para os guardas municipais, e aplicação da Lei Delegada.

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Sinteal

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) também participaram da audiência, cobrando da secretária municipal, Ana Dayse Dorea, e de membros da Procuradoria Geral do Município (PGM) a aplicação de 1/3 de hora-atividade para o planejamento das aulas, além da participação em cursos de capacitação.

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De acordo com a presidente do sindicato, Maria Consuelo, vários servidores estiveram acampados para aguardar alguma sinalização por parte do Município. A reivindicação, segundo ela, é justa porque está prevista em lei. "Com o 1/3 de hora atividade, os profissionais terão mais tempo para planejar as aulas e melhorar os índices do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. Lutamos por esse direito desde 2011", explicou a sindicalista.

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