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Servidores de Porto Alegre entrarão em greve

Em assembleia, os servidores da prefeitura de Porto Alegre decidiram que entrarão em greve a partir de segunda-feira (2); os trabalhadores reivindicam um reajuste de 20% e a prefeitura acenou com um aumento de 2,5% de forma parcelada, em maio deste ano e em janeiro de 2015; o valor é referente à reposição da inflação no ano

2014.05.29 - Porto Alegre/RS/Brasil - Assembleia dos Municipários. Simpa. Foto: Ramiro Furquim/Sul21.com.br (Foto: Leonardo Lucena)
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Samir Oliveira, Sul 21Em assembleia na tarde desta quinta-feira (29), os servidores da prefeitura de Porto Alegre decidiram que entrarão em greve a partir de segunda-feira (2). Os trabalhadores reivindicam um reajuste de 20% e a prefeitura acenou com um aumento de 2,5% de forma parcelada, em maio deste ano e em janeiro de 2015. O valor é referente à reposição da inflação no ano.

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) informa que cerca de duas mil pessoas compareceram à assembleia. Na reunião, os sindicalistas relataram à categoria como foram as últimas reuniões com o governo municipal.

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Os encontros aconteceram na semana passada, com o vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), e nesta semana, com o prefeito José Fortunati (PDT). Nas reuniões, os gestores públicos argumentaram que a prefeitura enfrenta dificuldades financeiras em virtude da economia nacional e da diminuição nos repasses do Fundo Nacional dos Municípios.

O encontro com Fortunati ocorreu na quarta-feira (28). Nesta quinta-feira, o vice-prefeito recebeu os sindicalistas pela manhã e convocou outra reunião às 13h30, onde apresentou a proposta final para que os trabalhadores submetessem à assembleia da categoria.

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Na proposta, a prefeitura solicita um prazo de dez dias para que estude a possibilidade de conceder 2,5% de reajuste aos municipários. O governo condiciona a aceitação dessa proposta ao compromisso de que não haverá greve no período e afirma que, se ela for rejeitada, as negociações voltam à estaca zero.

Na assembleia, os trabalhadores foram unânimes ao rejeitar a proposta do governo e definir um calendário de mobilizações para a greve, que começará na segunda-feira (2), às 7h – em seguida, às 10h, os municipários farão ato em frente à prefeitura.

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Na terça-feira (3) haverá mobilizações regionais pela cidade e protesto em frente ao Paço Municipal a partir do meio dia. Na quarta-feira (4) os atos serão centrados no combate ao assédio moral e na quinta-feira (5) haverá uma assembleia geral da categoria, às 14h.

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