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Servidores federais da educação paralisam serviço nesta terça

Trabalhadores da UFG, IFG e IF Goiano realizam ato de protesto na manhã desta terça-feira e ficarão inativos por dois; categoria está em conflito com o governo federal devido às negociações de reposição salarial e outros direitos; sindicato considera paralisação história por unir as três unidades educacionais; não é descartada a possibilidade de uma greve

Trabalhadores da UFG, IFG e IF Goiano realizam ato de protesto na manhã desta terça-feira e ficarão inativos por dois; categoria está em conflito com o governo federal devido às negociações de reposição salarial e outros direitos; sindicato considera paralisação história por unir as três unidades educacionais; não é descartada a possibilidade de uma greve (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - Os trabalhadores técnico-administrativos em educação irão paralisar o serviço nas reitorias das três das Instituições Federais de Ensino Superior de Goiás nesta terça-feira. O ato é organizado pelo SINT-IFESgo e faz parte da campanha salarial dos servidores públicos federais para o ano de 2015, que vai até o dia 09 de abril. Unidades e Campus das instituições na capital e no interior também serão paralisados por três dias.

A categoria considera o ato como histórico porque nunca houve uma paralisação nas três reitorias simultaneamente. No IFG será realizado um ato político na entrada da reitoria às 7h. No IF Goiano os trabalhadores irão realizar uma discussão sobre a plataforma para os candidatos a reitor do Instituto no auditório da reitoria, às 8h. Já na UFG a categoria promoverá um debate sobre a implantação dos turnos contínuos às 8h.

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A paralisação inicia um processo de pressão junto ao governo federal e busca de atendimento às demandas dos trabalhadores para a campanha salarial de 2015. Os Servidores Públicos Federais (SPFs) reivindicam um reajuste de 27,3%. Esse reajuste iria repor as perdas salariais que se acumulam desde 2010. Outras pautas levantadas pelos SPFs são:

1. Data base em 1º de maio;

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2. Negociação coletiva;

3. Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas;

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4. Isonomia dos benefícios entre os Três Poderes que incluem auxílio-alimentação, creche, plano de saúde e outros;

5. Retirada de projetos que atacam direitos trabalhistas e aprovação imediata de propostas de interesse dos servidores no Congresso Nacional;

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6. Aprimoramento da carreira (aumento de piso e step, racionalização dos cargos entre outros).

Negociação difícil

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A decisão de paralisar as Instituições veio após uma negociação frustrada entre trabalhadores e o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), realizada em Brasília no dia 20 de março. Na ocasião. Na ocasião, o governo federal afirmou não ser possível conceder o reajuste de 27,3%, uma vez que a situação econômica do país não permite que as perdas salariais sejam repostas. O ministro Nelson Barbosa afirmou ainda a prioridade do governo no momento é estabilizar a economia.

Essa resposta não agradou os SPFs. Em nota, o SINT-IFESgo afirma que “(...) o ajuste fiscal proposto pelo governo não faz nenhuma alteração na meta de superávit primário, que destina uma enorme quantidade de recursos para o pagamento dos juros da dívida pública. O governo está, deliberadamente, mantendo o lucro dos rentistas em detrimento da justa reposição dos trabalhadores públicos federais” (Confira nota na íntegra abaixo).

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