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Simon rebate Janio e diz que não negou passado

Colunista da  Folha de S.Paulo criticou a presença do senador no grupo de parlamentares que, no início da semana, prestou apoio ao ministro Gilmar Mendes, STF, pela liminar que suspendeu a tramitação do projeto que estabelece regras limitadoras para a criação de novos partidos; "Esse Congresso, às vezes, leva anos e anos para votar um projeto de lei e, de repente vota num dia, como aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, uma Proposta de Emenda Constitucional determinando que o Congresso pode anular decisões do Supremo", discursou Pedro Simon (PMDB-RS)

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Agência Senado - Em pronunciamento no Plenário, nesta quinta-feira (2), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) rebateu críticas do colunista Janio de Freitas, do jornal Folha de São Paulo, sobre sua participação no grupo de parlamentares que, no início da semana, prestou apoio ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela liminar que suspendeu a tramitação do projeto que estabelece regras limitadoras para a criação de novos partidos.

Segundo o colunista, a presença de Simon - que é de partido da base do governo- entre os que se opõem ao PLC 14/2013, depõe contra a própria trajetória política do senador.

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O parlamentar argumentou que, apesar de ser "admirador de longa data" do jornalista Janio de Freitas, discordava que estivesse negando o seu passado. Simon afirmou que sempre "esteve ao lado da minoria", e se declarou contrário ao aumento no número de partidos, mas ressaltou que a matéria deveria ser debatida e analisada com calma.

O senador ainda considerou a proposta como "uso da máquina governamental", segundo ele, contra grupos de oposição que "não têm dinheiro e nem tempo de TV", além de sofrer pressões. Simon acrescentou que o governo lança mão da política do "toma lá, dá cá" e do "troca-troca" para fazer valer seus interesses no Congresso.

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- O PT se tornou uma arena e o PMDB não é muito diferente - afirmou.

Evocando o período de governo do ex-presidente Itamar Franco, de 1992 a 1994, o senador lembrou que havia reuniões mensais no gabinete do presidente do STF, com os presidentes do Congresso e da Câmara, ministros e líderes partidários para debater causas em que era possível mudar a legislação para diminuir a impunidade. Simon frisou que havia divergências na época, mas "nenhum tipo de crise".

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Simon defendeu o diálogo entre os Poderes, exaltou o trabalho do Supremo durante o julgamento do Mensalão, que ele disse "merecer os aplausos da sociedade". Ao contrário - ressaltou - do Congresso Nacional com o recente episódio da CPI do Cachoeira, que classificou de "fiasco" e "zero à esquerda".

- Esse Congresso às vezes leva anos e anos para votar um projeto de lei e, de repente vota num dia, como aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, uma Proposta de Emenda Constitucional determinando que o Congresso pode anular decisões do Supremo - destacou.

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Em apartes, Cristovam Buarque (PDT-DF) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) manifestaram apoio a Pedro Simon. Ambos destacaram a história política do senador peemedebista e afirmaram que a postura dele na defesa da liminar do STF honra a sua luta pela democracia.

- É um testemunho permanente de fidelidade aos seus princípios  - definiu Aloysio Nunes.

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