Sinpol desafia Justiça e mantém paralisação
Presidente do Sinpol-TO, Moseimar Marinho foi notificado através de um oficial de Justiça sobre liminar que considera a greve dos policiais civis ilegal e abusiva; o sindicato informou que recorrerá da decisão e que a greve continua; de acordo com o Sinpol, a greve continuará e a polícia civil vai manter apenas os serviços essenciais, realizados pelos 30% do efetivo que estão operando desde o início da paralisação; nesta quarta-feira (11), a categoria fará uma mobilização em Miranorte, na BR- 153
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Tocantins 247 - O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), Moseimar Marinho, foi notificado nesta segunda-feira (09) através de um oficial de Justiça sobre liminar que considera a greve dos policiais civis ilegal e abusiva. O sindicato informou que recorrerá da decisão e que a greve continua.
De acordo com o Sinpol, a greve continuará e a polícia civil vai manter apenas os serviços essenciais, realizados pelos 30% do efetivo que estão operando desde o início da paralisação. Nesta quarta-feira (11), a categoria fará uma mobilização em Miranorte, na BR- 153.
Sobre supostas declarações dadas a um veículo de imprensa, Moseimar afirmou ao T1 Notícias que sua fala foi distorcida. Em nota, ele disse que "repudia a tentativa de detupar suas declarações".
Um site de notícias atribuiu à Moseimar Marinho expressões como "ou o governo senta com a gente ou vai virar uma tragédia em grande nível nacional", o que segundo o presidente do Sinpol "são inverdades".
Mas de acordo com o sindicalista, "utilizaram uma expressão onde eu analisava a possibilidade de confronto entre policiais militares e presos e tentaram transformar minha declaração em ameaça". Moseimar acusou o governo de estar tentando jogar a população contra os policiais civis.
Governo do Estado
Em respostas às supostas declarações do sindicalista, o governo de Tocantins afirmou que as alegações do presidente do Sinpol são "inadmissíveis". Em nota assinada pela secretária da Defesa Social, Gleidy Braga, o Executivo disse que serão adotadas as medidas necessárias para que a decisão judicial seja cumprida e que não será permitida a "irresponsabilidade do comando de greve".
Veja a nota na íntegra:
O Governo do Estado do Tocantins, através da Secretaria de Defesa e Proteção Social (SEDPS), repudia as afirmações do presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol), Moisemar Marinho, a respeito da greve da categoria, que já foi declarada ilegal pelo Poder Judiciário.
A secretaria ressalta que são inadmissíveis as alegações de Marinho, de que serão fechadas delegacias e presídios, proibindo a entrada e a saída, causando uma tragédia nacional. Este tipo de atitude fere o Estado Democrático de Direito.
A greve já foi declarada ilegal e o Governo vai adotar as medidas que forem necessárias para fazer cumprir a medida judicial. O Estado não vai permitir que a irresponsabilidade do comando de greve impeça que as famílias dos reeducandos tenham acesso a seus direitos. É inaceitável que o presidente de uma entidade que existe para proteger a população tente instaurar o caos no nosso Estado. Não será permitido que isto aconteça. Gleidy Braga - Secretária de Defesa e Proteção Social
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: