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"Situação limite pode estagnar democracia"

Governador do Rio Grande do Sul diz que "ou nós mudamos e amoldamos as instituições da República para maior participação direta da sociedade, ou a nossa democracia nos próximos anos pode estagnar"; segundo Tarso Genro, "maioria conservadora do Congresso não quer fazer a reforma política, porque quer apenas usar o sistema político para a reprodução dos seus mandatos"

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RS247 - Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) disse nesta quinta-feira que o Brasil se encontra em uma "situação limite" após protestos que tomaram as ruas no mês passado e que resultaram no Dia de Lutas esta quinta, que deixou a capital Porto Alegre sem ônibus e espalohou bloqueio de estradas pelo País. Para o petista, a maioria conservadora do Congresso Nacional impede a votação da reforma política, o que pode gerar eventual estagnação da democracia.

Segundo Tarso, não é que "vá haver golpe militar ou desestruturação de poder de Estado". "É uma situação limite que significa o seguinte: ou nós mudamos e amoldamos as instituições da República para maior participação direta da sociedade e fazemos o atual modelo econômico, que alcançou méritos extraordinários, avançar, ou a nossa democracia nos próximos anos pode estagnar. Como não há paralisia na estagnação, pode haver retrocesso", disse o governador em entrevista coletiva concedida no Palácio Piratini.

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Ao comentar o plebiscito sugerido pela presidente Dilma Rousseff, que foi 'enterrado' no Congresso Nacional, Tarso disse ter acertado ao prever que os congressistas iriam "amorcegar" a proposta. "Eu disse que o Congresso ia amorcegar a reforma política. E é o que está fazendo. E isso não depõe nem contra as instituições, nem contra os parlamentares", analisou, ponderando: "Mas é visível que tem uma maioria conservadora do Congresso que não quer fazer a reforma política porque quer apenas usar o sistema político para a reprodução dos seus mandatos".

Plebiscito

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Tarso sugeriu que o PT crie um bloco para defender a realização do plebiscito, que, segundo ele, é vital para amenizar um mal-estar da sociedade. "Acho que o PT deve lutar na Câmara para lutar por um bloco político pelo plebiscito, porque dentro do plebiscito pode se lutar por uma reforma política mais urgente", disse. "Há uma sinalização de mal-estar quando milhões de pessoas foram às ruas. Esse mal-estar está fragmentado, mas pode se concentrar em movimentações sociais exclusivas que prejudique o andamento da democracia do Brasil e o respeito às instituições que conquistamos na Constituição de 88", analisou.

O problema na chamada do governador do Rio Grande do Sul é que a proposta de plebiscito já foi descartada pela maioria da Câmara, por causa do tempo que levaria, e apenas a bancada do PT segue em sua defesa.

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